Nesta quinta-feira (10), o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, emitiu nota oficial publicada no site do Ministério da Defesa pedindo investigação urgente sobre o código-fonte das urnas. O pedido foi feito após a pasta enviar relatório ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) confirmando o resultado das eleições, sem apontar fraude.

Na última quarta-feira (9), o general encaminhou relatório de fiscalização do processo de votação sem apontar nenhuma fraude eleitoral. Além disso, reconhece que os boletins de urnas e os resultados divulgados pelo TSE são idênticos.

Ou seja, o Ministério da Defesa confirmou que o boletim que a urna imprimiu registrando os dados ao final das votações tem os mesmos dados que o resultado divulgado pelo TSE.

Assim, nesta quinta-feira (10), o general publicou nota no Ministério reforçando o pedido feito no relatório. Foi apontado um ‘suposto risco de que um código malicioso possa interferir no funcionamento dos aparelhos de votação’.

Ministério pede investigação de códigos

“Por isso, o Ministério da Defesa solicitou ao TSE, com urgência, a realização de uma investigação técnica sobre o ocorrido na compilação do código-fonte e de uma análise minuciosa dos códigos que efetivamente foram executados nas urnas eletrônicas”. Então, pede a criação de uma uma comissão específica de técnicos renomados da sociedade e de técnicos representantes das entidades fiscalizadoras.

O TSE agradeceu o envio do documento na quarta-feira (9) e destacou que o trabalho dos militares não aponta nenhuma fraude ocorrida na eleição. “TSE informa que recebeu com satisfação o relatório final do Ministério da Defesa, que não apontou a existência de nenhuma fraude ou inconsistência no processo eleitoral de 2022”, reforçou o Tribunal.

Então, garantiu que “as sugestões encaminhadas para aperfeiçoamento do sistema serão oportunamente analisadas”. Por fim, o “TSE reafirma que as urnas eletrônicas são motivo de orgulho nacional, e as Eleições de 2022 comprovam a eficácia, lisura e total transparência da apuração e totalização dos votos”.