O vereador Vargas (PSD) afirmou que a medida anunciada pelo prefeito (PSD), que antecipará a partir da próxima semana feriados previstos até setembro em , não pode ser confundida com um . Ele sustentou, ainda, esperar do município medidas que ajudem na geração de emprego e renda na cidade durante a pandemia.

Vargas foi autor de ação popular que contesta o decreto do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) que instituiu toque de recolher das 20h às 5h em Mato Grosso do Sul. “Não sou favorável a lockdown de maneira alguma e nunca serei”, antecipou, apontando que a medida seguida por Campo Grande “se trata da antecipação dos feriados de 2021”.

“Não vai ser fechando tudo, não é levando o caos à população de Campo Grande, que estaremos contribuindo no combate à propagação da Covid-19”, afirmou o vereador, reforçando não enxergar na fórmula a ser seguida pela Capital na semana que vem um lockdown.

Setores do comércio já haviam apontado a diferença entre as medidas, uma vez que, com os feriados, há a possibilidade de se negociar com os funcionários questões como a jornada específica.

O vereador ainda sustentou aguardar outras medidas na esteira desta –adotada como forma de conter aglomerações pela cidade–, como a redução de tributos ou outros incentivos “para os empresários continuarem a gerar emprego e renda em Campo Grande”. Além disso, defendeu o combate às aglomerações clandestinas e à adoção de medidas de biossegurança para frear o avanço da pandemia.

“Não é fazendo lockdown que resolve. Se fosse assim, com certeza já teria solucionado o problema no mundo inteiro”, ilustrou. Por fim, Vargas defendeu a “vacinação completa da população” como estratégia mais adequada contra a pandemia –que esbarra na falta de imunizantes suficientes no mercado.