Desde o mês passado, a Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia) passou a se chamar Sidagro (Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio). A mudança, garante o titular da pasta, Rodrigo terra, não é só no nome.

Na prática, são duas mudanças principais: uma corresponde ao setor de agronegócio, que já fazia parte do guarda-chuva da secretaria, mas não estava expressa no nome, e outra que diz respeito à inovação, que traz consigo a ciência e tecnologia, uma lacuna até então dentro da organização interna da administração municipal.

“Nós percebemos uma demanda dos produtores agrícolas que conversávamos, muitos se queixavam de não aparecerem nem no nome. A incorporação do nome ‘agronegócio’ vai contribuir muito com a criação de políticas públicas, principalmente em áreas que observamos deficiência”, explica Rodrigo.

O secretário explica que essas novas políticas para o setor nasceram de demandas, antes não contempladas devidamente e que agora passam a ser prioridades. “Temos agora uma assistência técnica para os produtores, para que eles tenham orientação capacitada. Também vamos dar atenção para a questão fundiária, assessorando os produtores que precisam de regularização legal. Criamos uma gerência só para cuidar da comercialização, porque não adianta produzir e não ter onde vender”.

Nesse ponto da comercialização, Rodrigo Terra fala sobre a implantação de uma feira permanente de produtores que será instalada na avenida Bom Pastor por ocasião da revitalização da região.

“Outra demanda que estamos incrementando é do maquinário, alguns cedidos a instituições, outras eventualmente cedidas a produtores, mas sempre por profissionais da Prefeitura”.

Inovação

A inovação talvez seja a principal mudança de atuação da pasta. Ela foi criada basicamente para colocar em prática uma promessa de campanha do prefeito Marquinhos Trad, que é o Parque Tecnológico e de Inovação, um espaço físico estruturado para receber empresas de tecnologia, sejam elas estabelecidas ou iniciativas como startups.

“Criamos um grupo de trabalho que está fazendo o levantamento de viabilidade, já visitamos algumas cidades com iniciativas semelhantes”.

A ideia é que o projeto seja lançado neste segundo semestre para ser colocado em prática no ano que vem. A localização prevista é no Centro de Campo Grande. Sobre o orçamento, o secretário não quis passar detalhes. “Vamos oficializar tudo no lançamento do projeto”.

 A alteração da Lei pode ser consultada na versão online do Diário Oficial do último dia 20 de julho, disponível no endereço eletrônico https://diogrande.campogrande.ms.gov.br/