Reunião entre prefeitos de na manhã desta terça-feira (30) indicou que os municípios de MS são contrários ao retorno presencial de aulas em escolas municipais na atual conjuntura, considerada o pico da pandemia no país. A informação foi confirmada ao Jornal Midiamax pelo presidente da (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Valdir Junior (Nioaque-PSDB).

Segundo o presidente, as cidades estão preparadas para um eventual retorno as aulas, com EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e protocolos de biossegurança, mas entendem que a retomada não seria coerente. “Não deveremos retornar. Temos aí fechado, UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) lotadas, 130 pessoas em fila de espera para internação… Abrir uma escola com mil alunos e fechar um salão de beleza com 3 ou 4 funcionárias não tem cabimento”, detalhou.

Valdir Junior também destacou que as medidas impopulares, como fechamento do comércio, têm acirrado ânimos em todos os município e que por isso busca diálogo com o Governo do Estado a fim de equalizar saúde e economia. “Prefeitos estão sofrendo manifestações dos comerciantes na porta das residências”, relatou.

Reunião com o governo

Na tarde desta terça-feira (30), uma videoconferência com os prefeitos dos 79 municípios do Estado junto a Jaime Verruck, titular da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), deve discutir a não prorrogação ou flexibilização do decreto que instituiu o toque recolher e restrições em serviços não essenciais em Mato Grosso do Sul até o próximo dia 4 de abril.

“Vamos pedir pelo menos a flexibilização em um eventual novo decreto, que o rigor permaneça aos municípios com alto índice de contaminação, que o rigor seja mantido nessas localidades. A gente quer seguir na íntegra o Prosseguir”, disse o presidente da Assomasul, sobre o programa estadual que indica o risco da covid-19 em municípios de MS.

“Todas as nossas ações vão depender do decreto estadual, então hoje haverá essa reunião às 14h para debater a economia, pedindo flexibilização do decreto nestas circunstâncias”, concluiu.