Em , o ex-ministro Sérgio Moro possui apoio do MBL (Movimento Brasil Livre). Colegiado do movimento garante que o ex-magistrado terá apoio para fazer frente ao ‘BolsoLula' nas eleições de 2022.

Presente no evento de filiação do Moro ao nesta quarta-feira (10), o colegiado do MBL em MS, Lucas Santos afirma que a “posse de Moro hoje resgatou o discurso anti-corrupção abandonado por este governo”. Além disso, afirma que o ex-ministro resgata ,”o discurso pró mercado, abandonado por um governo populista” e “João 11:32 que nunca passou de um versículo jamais colocado em prática”.

O apoio vem cercado de um cenário político com ‘dois populistas grandes'. “Hoje, Bolsonaro e Lula se rivalizam porque sabem que um precisa do outro para sua existência política”, comenta Lucas.

Para o colegiado do MBL, a “dificuldade do Moro será mostrar ao povo que há uma opção viável, mas que nada será feito em um passe de mágica como os outros dois pregam”. Lucas acredita que o ministro “abandonou a pauta econômica em pró da pauta populista eleitoreira”.

Assim, afirma que Moro “terá boas pessoas em Mato Grosso do Sul para fazer frente ao BolsoLula e divulgar suas ideias em nosso Estado”.

Outros movimentos

Outros movimentos de direita de Mato Grosso do Sul que apoiavam o ex-ministro, agora apontam traição ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Com isso, os movimentos negam apoio a Moro, recém-filiado ao Podemos.

Conforme o coordenador do movimento EnDireitaMS, Rafael Tavares, com a filiação, ficou claro que Sérgio Moro sempre teve um projeto pessoal político. “Ele usou do seu cargo para tentar derrubar o presidente Bolsonaro”.

Conforme uma das organizadoras do Movimento Pátria Livre em Campo Grande, Sirlei Ratier, o Pátria Livre é pró-Bolsonaro. “No momento em que Sérgio Moro traiu quem fez dele um ministro da Justiça, saiu atirando no presidente, não tem mais o apoio do Pátria Livre nem de nenhum dos grupos conservadores”.