O ex-ministro e ex-conselheiro da Itaipu Binacional, (MDB), lançou um canal no YouTube para uma nova atividade, a de apresentador. No programa, ele convida amigos para ensinar o público a pescar.

“Desde que saí de Itaipu, decidi fazer uma coisa diferente. Exerci funções muito tensas, fui relator da CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito] da JBS, defendi o [ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo] Cunha e fui ministro. Então, uma vez por mês, vamos incentivar as pessoas a pescar. Não vai ser um programa técnico, para falar de anzol e essas coisas. O primeiro já teve uma boa receptividade”, disse ao Jornal Midiamax.

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Marun durante programa que apresenta. (Foto: Reprodução, YouTube)

Na semana passada, Marun anunciou que estava deixando o Conselho de Administração da estatal, gerida também pelo governo do Paraguai. Desde então, o agora ex-conselheiro tem se dedicado ao seu programa e às articulações políticas.

“Estou entre meu escritório de advocacia em Brasília e a política aqui em . Voltando ao processo partidário, entrei numa campanha de valorização do governo [do ex-presidente da República, Michel] Temer. Vamos destacar a vantagem de um governo de centro”, destacou.

2022 em MS

Sobre as eleições no próximo ano, o ex-ministro ainda não decidiu se será candidato, mas já aposta em uma candidatura própria do MDB ao Governo do Estado. “O preferido é o André [Puccinelli]. Ele foi preso em 2018, com certeza por ser candidato, mas ele ainda vai avaliar”, apontou.

Sobre uma eventual entrada da senadora Simone Tebet no jogo, Marun elogiou a parlamentar. “A Simone é um grande quadro do partido. Mas o que é certo que teremos uma candidatura do MDB ao governo. Mas ainda tem muita água para rolar debaixo da ponte”, avaliou.

Perguntado se pretende se candidatar, o ex-ministro afirmou que ainda está pensando. “Ainda não decidi. Mato Grosso do Sul me conhece, não preciso me lançar antes”, frisou.

Eleição presidencial

Marun defendeu uma candidatura de centro para a Presidência da República em 2022. Sem citar um eventual embate entre o atual chefe do Executivo Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o emedebista acredita em uma união das legendas de centro.

“Podemos ter uma composição de centro. O DEM já tem o [ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique] Mandetta, o está entre o [governador do Rio Grande do Sul, Eduardo] Leite e o [governador de São Paulo, João] Doria e ainda têm o [João] Amoêdo no Novo. Precisamos de uma união”, apontou.

Em relação a uma eventual candidatura do MDB, Marun vislumbra dois nomes. “No momento certo, vamos colocar os nomes. Temos o Michel e a Simone também, por que não? O [ex-]presidente Temer não nos autorizou a lançá-lo, mas veremos no futuro”, finalizou.