Primeiro a comandar o Ministério da Saúde no governo de Jair Bolsonaro e no início da pandemia de Covid-19, (DEM-MS) deve ser um dos primeiros convocados pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) aberta nesta terça-feira (27) no Senado Federal. O relator da comissão, senador (MDB-AL) quer ainda que os trêS sucessores do sul-mato-grossense compareçam ao Congresso Nacional.

O plano de trabalho só deve ser oficializado na quinta-feira (29), mas o presidente da CPI, (PSD-AM), já adiantou que Mandetta se apresente no dia 4 de maio. Ainda devem ser marcadas as oitivas de Nelson Teich e Eduardo Pazuello, além do atual ministro Marcelo Queiroga.

Logo após a primeira reunião, Renan declarou em entrevista coletiva que “tem muita coisa já produzida no que se refere a provas, a postagens, a atos publicados”, e que cabe agora à CPI “dar as respostas que a sociedade cobra”. Ele garantiu que conduzirá sua ação sempre baseado nos valores do estado democrático de direito, sem perseguições.

“A CPI investiga se por ação, omissão, desídia ou irresponsabilidade alguém colaborou para que a matança avançasse. Vamos apurar, mas com critérios. Só valerão provas efetivas. Não vamos condenar por convicção ou fazer power points contra ninguém”, reforçou.

Presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM) destacou que não haverá perseguição. “Mais que apontar culpados, a sociedade espera soluções práticas para a vacinação, falta de oxigênio, de kits hospitalares, medicamentos, UTIs e EPIs. Esta CPI será diferente de todas que vocês já viram, porque pesquisas mostram que é a CPI que está praticamente na casa de todos os brasileiros”, afirmou.