Marcelo Miglioli, hoje no SD, cita discussões ainda no início para afirmar que não tomou decisão quanto às eleições de 2022. Ele se candidatou à Prefeitura de Campo Grande em 2020 e, em 2018, ao Senado, quando era do e era secretário de Infraestrutura do Governo de Mato Grosso do Sul.

O que afirma, por enquanto, é que ‘vê com bons olhos' o projeto da deputada (PSDB). A parlamentar é cotada como candidata ao Executivo de MS e é convidada por, pelo menos, três partidos: Podemos, PP e União Brasil, este último, fruto da fusão entre DEM e PSL. Ela, no entanto, diz que aguarda a janela partidária para decidir sobre eventual saída e candidatura.

“A decisão não é individual, não é isolada. Vamos ver como vai ficar o jogo, agora começam a surgir os nomes. Vejo com bons olhos o projeto da Rose, é um nome novo, se destaca. O prefeito Marcos [de Campo Grande, Marquinhos Trad] se colocou como candidato nesta semana. Estamos dentro deste contexto, avaliando”.

Miglioli cita estas cogitações para reforçar que as pessoas estão começando a se colocar agora e, eventual decisão quanto à sua candidatura, dependerá dos arranjos políticos. Até mesmo a permanência no SD é algo indefinido. “Me relaciono bem [com os dirigentes do partido], hoje o SD está na mão deles. Se eles caminharem num projeto que eu esteja inserido, fico. Se não couber, temos de achar outra alternativa”.

Em 2020, o ex-secretário recebeu nas urnas 7.899 votos, o que representa 1,90% dos eleitores que foram às urnas em Campo Grande. A candidata à vice-prefeita foi Carlla Bernal e o SD se coligou com PMN na chapa à Prefeitura.