Em carta aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o governador de Mato Grosso do Sul, (PSDB) e outros 15 chefes de Executivo estaduais defenderam que o volte a ser pago no valor de R$ 600. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, os governadores pedem que o Congresso libere recursos que ampliem o benefício além de R$ 175, R$ 250 e R$ 375, propostos pelo governo federal.

Além de Reinaldo, assinam o documento Renan Filho (MDB), de Alagoas; Waldez Góes (PDT), do Amapá; Rui Costa (PT), da Bahia; Camilo Santana (PT), do Ceará; Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo; Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão; Helder Barbalho (MDB), do Pará; João Azevêdo (Cidadania), da Paraíba; Ratinho Júnior (PSD), do Paraná; Paulo Câmara (PSB), de Pernambuco; Wellington Dias (PT), do Piauí; Fátima Bezerra (PT), do ; Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul; João Doria (PSDB), de ; e Belivaldo Chagas (PSD), de Sergipe.

Os gestores reforçam o cenário caótico no País, com recordes diários de mortes pela Covid-19, superlotação de hospitais, escassez de medicamentos para intubações de pacientes graves e esgotamento dos profissionais da saúde. Lembram, também, que o calendário de vacinação e a obtenção de novas doses dos imunizantes contra o novo coronavírus estão mais lentos do que as respostas necessárias para reverter o quadro atual.

“Agir contra esse cenário requer medidas sanitárias e garantia de uma renda emergencial. Somente com essas medidas seremos capazes de evitar o avanço da morte”, escrevem os governadores. “Por isso, entendemos que a redução dos valores do auxílio emergencial é inadequada para a eficácia da proteção da população. Enquanto a vacinação não acontecer em massa, precisamos garantir renda para a população mais vulnerável.”

Os signatários apontam ainda que, não obstante sua reivindicação, entendem a importância de o País manter o compromisso com a responsabilidade fiscal para, “logo à frente”, voltar a uma trajetória de ajuste das contas públicas que compatibilize programas sociais com formas responsáveis de financiá-los. “É importante entender o esforço de mitigação da crise atual para os mais vulneráveis como extraordinário e temporário”, dizem.

Ao menos por ora, ficaram de fora os governadores Gladson Cameli (PSDB), do ; Wilson Lima (), do Amazonas; Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal; Ronaldo Caiado (DEM), de ; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; Mauro Mendes (DEM), de Mato Grosso; Cláudio Castro (PSC), do ; Marcos Rocha (sem partido), de Rondônia; Antonio Denarium (PSL), de Roraima; Carlos Moisés (PSL), de Santa Catarina; e Mauro Carlesse (DEM), de Tocantins.