Em MS, presidenciável Eduardo Leite acredita que rejeição de Bolsonaro é margem para 3ª via

Governador do Rio Grande do Sul está viajando o país para viabilizar seu nome nas prévias do PSDB que acontecem em novembro

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Eduardo Leite em discurso no diretório do PSDB em Campo Grande
Eduardo Leite em discurso no diretório do PSDB em Campo Grande

O governador do Rio Grande do Sul e presidenciável, Eduardo Leite (PSDB), cumpriu agenda em Mato Grosso do Sul na tarde desta sexta-feira (10). A visita faz parte do cronograma de sua campanha para ser o escolhido nas prévias dos Tucanos na corrida ao Planalto em 2022.

Durante encontro com correligionários no diretório regional do partido em Campo Grande, incluindo o governador Reinaldo Azambuja, Eduardo disse que acredita que a alta rejeição do presidente Jair Bolsonaro favorece uma 3ª, status que vem buscando. “A rejeição dele vai fazer com que a população chegue nas eleições procurando outra opção”

O político gaúcho também falou sobre a importância de Mato Grosso do Sul nas prévias. “É um dos estados dentro das prévias do PSDB que tem mais força, e isso é resultado dos mandatos aqui no estado”, disse citando uma série de políticos tucanos locais.

Ao Jornal Midiamax, Eduardo Leite ainda disse que o perfil dos eleitores do PSDB não será um empecilho. “O Brasil tem as suas diferenças, mas eu não acho que um opositor ao meu governo seja um mal a ser exterminado. Umas das primeiras coisas que eu fiz quando assumi o governo do Rio Grande do Sul foi conversar com a oposição, afinal ela representa uma parcela da população e eu governo para todos”

A viagem a Mato Grosso do Sul acontece em meio a campanha de prévias do PSDB, que promete ser uma das mais disputadas dos últimos tempos. O partido, que sempre teve quadros considerados fortes na disputa presidencial, tenta consolidar um nome para ser a 3ª via e quebrar a polarização entre ex-presidente Lula (PT) e o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Ainda estão na disputa interna do partido o governador de São Paulo, João Doria, o senador pelo Ceará, Tasso Jereissati, e o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio.

A decisão está marcada para o dia 21 de novembro deste ano.

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