Em disputa acirrada, Donizete Viaro é eleito prefeito de Paranhos com 50,43% dos votos
Em segundo lugar ficou Alfredo Soares do PSDB, com 48,45% dos votos e em terceira posição ficou Adélio do PT, com apenas 1,12% dos votos
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Paranhos, a 469 quilômetros de Campo Grande, tem novo prefeito e vice-prefeito. Donizete Viaro (MDB), atual prefeito interino, venceu a eleição suplementar realizada neste domingo (3) com 50,43% dos votos, que representam 3.007 votos. Alfredo Soares (PSDB) ficou em segundo lugar com 48,45% dos votos (2.889). Já em terceiro e último ficou Adélio (PT) que foi escolhido por 1,12% dos eleitores de Paranhos (67 votos).
O Tribunal Superior Eleitoral deu prazo de 19 dias após a votação, ou seja, até 22 de outubro, para que o novo chefe do executivo seja diplomado.
Eleição suplementar
A eleição suplementar foi convocada depois de Heliomar Klabunde (MDB) ter sido eleito sub judice em novembro do ano passado. Porém, ele não assumiu a prefeitura por causa da Lei da Inelegibilidade. Portanto, a eleição suplementar deste domingo é válida para os próximos três anos.
Além de todo o imbróglio jurídico, a nova eleição em Paranhos foi palco de uma particular disputa política. O prefeito eleito impedido de assumir, Klabunde, do MDB apoia abertamente o candidato da oposição, Alfredo Sampaio, do PSDB, mesmo seu partido tendo candidato.
Morte e violência em comícios
Em comício do MDB realizado na noite da última quinta-feira (30), um homem, de 26 anos, foi morto com sete tiros. Na última quarta-feira (29), o cacique da aldeia Pirajuí foi atingido por três tiros, após discutir com um homem que participava de um comício do PSDB.
Porém, o registro do boletim de ocorrência aponta que, neste caso, os dois já tinham uma briga antiga, pois o cacique teria denunciado o suspeito por tráfico de drogas.
Prisões durante o domingo
Pelo menos mais cinco pessoas foram presas na cidade por crimes ligados às eleições suplementares para prefeito que está sendo realizada neste domingo (3).
Em um dos casos, segundo boletim de ocorrência, dois homens foram flagrados tentando persuadir eleitores indígenas, o que foi considerado crime de boca de urna e arregimentação de eleitores. Os dois confessaram a prática e foram presos. Anteriormente, outro homem também foi preso transportando eleitores em uma caminhonete.
No último caso registrado, na parte da tarde, um homem foi preso com notas de R$ 50,00 no bolso — próximo a um dos locais de votação. Algumas testemunhas apontaram que o suspeito estaria comprando votos de eleitores. Como estava sem CNH e a placa do veículo que dirigia era do Paraguai, o condutor foi conduzido à delegacia.
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