Diretor da Agência de Habitação é exonerado e Prefeitura de Campo Grande nomeia servidora no lugar
Enéas José de Carvalho Neto pediu exoneração do cargo de diretor-presidente da Amhasf (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários), de acordo com publicação do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta quinta-feira (7). Em seu lugar, assume Maria Helena Bughi. O agora ex-diretor assumiu a pasta em janeiro de 2017, no início do primeiro […]
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Enéas José de Carvalho Neto pediu exoneração do cargo de diretor-presidente da Amhasf (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários), de acordo com publicação do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta quinta-feira (7). Em seu lugar, assume Maria Helena Bughi.
O agora ex-diretor assumiu a pasta em janeiro de 2017, no início do primeiro mandato de Marquinhos Trad. Na ocasião, até fim de 2019, a agência era denominada de Emha (Agência Municipal de Habitação). Projeto de lei na Câmara Municipal de Campo Grande modificou o nome, incluindo assuntos fundiários na sigla.
Ele tinha sido nomeado novamente na segunda-feira (4), junto com os demais secretários e diretores que já atuavam anteriormente também. Enéas é bacharel em Direito e atuava na pasta desde 2009, onde começou como assessor técnico, foi diretor de atendimento e adjunto, até ser diretor-presidente. Procurada, a assessoria disse que ele não irá se manifestar sobre sua saída.
Maria Helena Bughi, cuja nomeação para o cargo também foi publicada no Diogrande desta quinta-feira, é servidora de carreira da Agência Municipal de Habitação há 35 anos, segundo a assessoria de comunicação do Paço Municipal. Ela já atuou com diretora de Desenvolvimento Social da pasta e é assistente social.
Conforme a Amhasf, Maria Helena esteve à frente de projetos habitacionais dos PACs I e II (Programa de Aceleração do Crescimento), que reassentaram em novas moradias famílias como as que viviam na favela da Portelinha.
A nova diretora também foi responsável no município pela condução dos trabalhos de triagem e seleção das famílias e pelo trabalho técnico social de todos os empreendimentos do extinto programa Minha Casa Minha Vida, rebatizado pelo governo atual de “Casa Verde e Amarela”.
Além disso, Maria Helena Bughi foi reconhecida pelo Ação Casa Pronta, responsável pela extinção da favela Cidade de Deus. O projeto venceu o Prêmio Selo de Mérito, concedido pela ABC/Brasil (Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos da Habitação de Interesse Social), bem como integra o banco de boas práticas da Agenda 2030, referente aos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU (Organização das Nações Unidas).
*texto alterado às 16h para acréscimo de informações.
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