Decreto com restrições ‘vaza’, causa resistência e Governo de MS atrasa Diário Oficial
O Diário Oficial do Estado ainda não foi publicado nesta quarta-feira (10). A expectativa é que sejam divulgadas restrições para combater o avanço da pandemia do coronavírus em Mato Grosso do Sul, o que justificaria o atraso. Este decreto ‘vazou’ na noite de terça-feira (9) e gerou resistência de diversos setores como comércio, restaurantes e […]
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O Diário Oficial do Estado ainda não foi publicado nesta quarta-feira (10). A expectativa é que sejam divulgadas restrições para combater o avanço da pandemia do coronavírus em Mato Grosso do Sul, o que justificaria o atraso. Este decreto ‘vazou’ na noite de terça-feira (9) e gerou resistência de diversos setores como comércio, restaurantes e igrejas.
Alguns comerciantes e demais categorias se organizam para ir ao Parque dos Poderes em Campo Grande, na manhã de hoje, para tentar uma reunião com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
A previsão para publicação do Diário é às 10h, segundo a assessoria de imprensa do governo. Porém, o motivo do atraso não foi revelado. Geralmente, o Diário Oficial está disponível entre 7h30 e 8h, de segunda a sexta-feira.
Mato Grosso do Sul pode ter toque de recolher nos 79 municípios das 20h às 5h a partir desta quinta-feira (11), com demais restrições durante 14 dias, para tentar frear o avanço da Covid-19. Um decreto circula nas redes sociais e por grupos de servidores públicos, assinado pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e pelo secretário Geraldo Resende e seria publicado no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (10).
Pelo documento, o governo estadual informa que a medida é devido ao aumento do número de internações em decorrência da covid-19 na última semana , com ampliação da taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Repercussão
A Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) divulgou uma nota pedindo para o governador não ‘matar nosso jantar’. “O setor de alimentação de MS conta com seu apoio. Mais de 10 mil famílias dependem do setor para sobreviver. Seguimos os protocolos de biossegurança desde o início. O nosso setor já está em colapso. Não podemos pagar a conta”.
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