Com destaque na investigação da Covid, senadoras podem ter lugar garantido em outras CPIs

Senadoras de MS, Simone Tebet e Soraya Thronicke, foram destaque na CPI da Pandemia

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Senadoras pediram mais tempo de debate para o relator da proposta.
Senadoras pediram mais tempo de debate para o relator da proposta.

Com destaque durante as sessões e investigações da CPI da Covid-19, senadoras podem ter lugar garantido em outras comissões. Ou seja, pode ser obrigatória a participação de pelo menos duas parlamentares em comissões permanentes e temporárias.

Líder da bancada feminina no Senado e destaque nas investigações da pandemia, a senadora Simone Tebet (MDB) afirmou que a CPI desafiou todas as parlamentares. “Foi uma arena para que mostrássemos ao país e a cada senador da república, o nosso valor e o nosso trabalho que estamos fazendo aqui”, destacou.

A sul-mato-grossense disse que “a bancada feminina é tão diferente nas suas ideologias, mas somos unidas naquilo que há de mais caro, que é a defesa moral e intransigente da verdade”. Além de Simone, Soraya Thronicke também representou Mato Grosso do Sul na CPI.

Assim, foi citada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede Sustentabilidade) como um dos destaques da comissão. “A CPI foi além de suas atribuições. Foi feminista as senadoras Eliziane e senadora Soraya”, destacou.

O senador disse que houve “omissão das bancadas partidárias, que não lhes indicou para integrar essa comissão”. Mas destacou que as parlamentares participaram da CPI de forma assídua. “Se não fosse a participação feminina, não chegaríamos aos avanços da investigação que chegamos”, afirmou.

Assim, o relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB), sugeriu que o Projeto de Resolução nº 36/2021 fosse votado de forma rápida pelo Senado. A proposta foi apresentada pela senadora Eliziane Gama (Cidadania) e assegura a participação de pelo menos duas senadoras nas comissões da Casa.

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