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Política

66h sem energia: com CPI parada, deputados criticam Energisa após temporal em Mato Grosso do Sul

Deputados pedem compensação na conta de energia para a população afetada
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Árvore de grande porte caiu sobre Corolla na Mato Grosso
Árvore de grande porte caiu sobre Corolla na Mato Grosso

Em Mato Grosso do Sul, alguns lares estão a 66h sem energia após temporal que atingiu o Estado na quinta (14) e sexta-feira (15). Com a parada, deputados estaduais criticam a empresa pela demora no atendimento aos cidadãos.

Membro da CPI, o deputado Lucas de Lima (Solidariedade) afirma que entende que o Estado passou por um temporal, mas acredita que “a população do MS merece uma melhor prestação de serviço da Energisa”. Desde a última quinta-feira (14), o Jornal Midiamax tem recebido relatos de e dificuldade no atendimento para solucionar os danos.

“As pessoas querem respostas, serem atendidas, têm famílias e empresas que estão sem energia desde sexta-feira, causando uma série de transtornos e prejuízos e o pior é que não sabem quando o problema será solucionado”, destaca o deputado.

Membro da Comissão, que ainda está parada na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), ele afirma que pediu requerimentos à Energisa, solicitando respostas e eficiência no atendimento. “A respeito da CPI, ela tem que retornar o mais urgente possível, precisamos dar uma resposta ao consumidor. Sou membro da CPI e vou pedir o retorno dos trabalhos”, garante.

Presidente da CPI, o deputado Felipe Orro (PSDB), lamenta as mais de 60h sem energia que afetam os sul-mato-grossenses. O parlamentar aponta que a situação atípica escancara que a “Energisa presta um serviço de qualidade ruim; o suporte é deficitário; a rede de distribuição é sucateada; a tarifa cobrada do consumidor não condiz com a qualidade do serviço prestado”.

Felipe Orro diz que a “Energisa falha ao não oferecer informações sobre quantidade de equipes atuando para executar reparos na rede de distribuição”. Assim, solicitou que a empresa divulgasse o Plano de Gerenciamento de Crise e informe precisamente a previsão de reestabelecimento dos serviços. Quanto à CPI, o deputado lembrou que o prazo de tramitação foi restabelecido desde 16 de outubro, conforme o Ato nº 23/2021 da Mesa Diretora da Alems.

No mesmo sentido, o deputado Evander Vendramini (PP), destaca que “a empresa tem que informar à população o real quadro da situação da interrupção da energia e demonstrar o que tem sido feito para regularizar o serviço”. Já Neno Razuk (PTB), também ressalta a falta de comunicação com os consumidores, por parte da empresa.

“Os relatos são inclusive de falta de atendimento nos canais de comunicação, ou seja, nem um posicionamento os consumidores estão recebendo, de uma empresa que tem alta lucratividade e ganha muito dinheiro em nosso Estado”, destaca. O parlamentar lembra que a situação foi causada por fenômenos naturais, mas informa que “era algo que tinha que ter o preparo para atendimento rápido e atender aqueles que precisam”.

Neno acredita que deve haver compensação para a população e nas contas, “não só pelos dias sem o fornecimento do serviço, mas também pelos danos causados”. Sobre a CPI da Energisa, afirma que “a investigação tem que continuar e dar uma resposta aos contribuintes”.

Apesar de acreditar que a CPI seja responsabilidade dos próprios componentes da Comissão, o deputado (sem partido) acredita que “deveríamos estar avançados nisso, mesmo com a pandemia”. O deputado Pedro Kemp (PT) não se posicionou e justificou que não faz ‘parte da CPI da Energisa’.

O deputado Jamilson Name (sem partido), acredita que “a Energisa está tentando fazer um bom trabalho, trouxe equipes de fora para poder fazer os reparos necessários”. Além disso, afirma que “não é momento da gente criticar”. Sobre a CPI, destaca que “não tem necessidade, porque o que aconteceu foram causas naturais, tempestades e chuvas”.

Vale lembrar que o deputado é um dos afetados pela queda de energia. No entanto, postou nas redes sociais que se acomodou com a família em um hotel em , enquanto aguardava o reparo da rede elétrica. Assim, acredita que a falta de energia que ainda afeta moradores de MS é questão de “união da prefeitura, Estado, para ajudar a população que está passando por dificuldades, ficando sem energia, casas destelhadas, os acidentes todos que aconteceram devido à chuva”.

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