Ainda sem definição de quando começará o cenário de ‘pós pandemia’, os pré-candidatos a prefeito de Campo Grande avaliam como deverá ser o pleito eleitoral em um ano marcado por incertezas devido ao avanço do Covid-19. Por enquanto, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que muda a votação para 15 de novembro segue em trâmite na Câmara dos Deputados.

“Espero que a prudência e a sensatez prevaleçam na decisão dos parlamentares e do TSE [Tribunal Superior Eleitoral] para que tanto a campanha quanto a eleição em si transcorram de forma a não aumentar o contágio”, afirmou o prefeito da Capital, Marquinhos Trad (PSD), que tenta a reeleição neste ano.
Ele completa dizendo que, assim como a saúde não pode ser prejudicada, “a própria democracia eleitoral” também não.

Pré-candidato ao cargo de chefe do Executivo municipal pelo MDB, o deputado Márcio Fernandes acredita que esta será uma eleição “diferente de todas que já existiram”. “Sem aglomeração, sem abraço e aperto de mão é muito complicado, mas temos de seguir as orientações da OMS e os órgãos responsáveis”.
O ‘novo normal’ que exige uso de máscara, por exemplo, é outro fator citado pelo parlamentar como uma dificuldade na comunicação com eleitores. “Mais ainda o reconhecimento de quem não está no mandato”.
Segundo Márcio, o atual prefeito leva vantagem neste aspecto, pois pode andar 24 horas “sem problemas”. “Mas estou confiante que em Campo Grande terá uma eleição de dois turnos”.
A reportagem enviou a mesma indagação aos pré-candidatos ao Paço Municipal Vinicius Siqueira (PSL), Pedro Kemp (PT), Cris Duarte (PSOL), Sérgio Harfouche (Avante), que não responderam até o fechamento e publicação deste texto.