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Política

Marun descarta gesto de Bolsonaro ao Centrão e credita recondução a pedido da Itaipu

Interpretada por alguns como aceno do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao bloco da Câmara dos Deputados informalmente conhecido como Centrão, a recondução do ex-ministro Carlos Marun (MBD) ao Conselho de Administração da Itaipu Binacional não é vista por ele dessa maneira. “A recondução foi uma solicitação da Diretoria Executiva de Itaipu que foi aceita […]
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Carlos Marun. (Marcos Ermínio
Carlos Marun. (Marcos Ermínio

Interpretada por alguns como aceno do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao bloco da informalmente conhecido como Centrão, a recondução do ex-ministro (MBD) ao Conselho de Administração da Itaipu Binacional não é vista por ele dessa maneira.

“A recondução foi uma solicitação da Diretoria Executiva de Itaipu que foi aceita pelo presidente”, enfatizou o conselheiro ao Jornal Midiamax, descartando que a nomeação feita na última sexta-feira (15) tenha sido usada como moeda de troca por apoio em caso de eventual pedido de impeachment.

Para a imprensa nacional, a recondução reforçou a aliança que estaria sendo formada entre o presidente e partidos menores, tradicionalmente conhecidos por se aliarem aos governos por cargos. Em troca, ofereceriam expressivo número de votos no Congresso, que seriam suficientes para impedir a aprovação de qualquer proposta.

Mesmo diante das negativas do ex-ministro, a nomeação foi interpretada ainda como intenção por parte do presidente de fazer um gesto positivo em relação à bancada do MDB, partido de Marun. Mas, na visão dele, além de creditar a nova nomeação ao pedido da diretoria, o conselheiro acredita que seja resultado de conhecimento prévio por parte do presidente do trabalho desenvolvido na Câmara dos Deputados, à época em que ambos eram colegas.

“Estivemos juntos em alguns momentos e em lados opostos em outros, mas sempre nos tratamos respeitosamente. Nas poucas vezes em que nos encontramos após sua eleição ele manifestou uma consideração especial por mim. Então concluo que a minha recondução tenha tido como motivação o fato de o presidente me conhecer e o bom trabalho que estou realizando no Conselho”, reforçou, ressaltando que o cargo não chegou a ser pleiteado pelo partido.

Impacto em MS

Sobre os efeitos da decisão para MS, o ex-ministro agradeceu pela oportunidade de dar sequência em projetos emblemáticos para seu Estado de origem. Para ele, a recondução foi também reconhecimento por parte de Bolsonaro “da importância do fato de manter um dos seus como parte das altas decisões tomadas pela empresa, neste momento em que a Binacional realiza importantes investimentos estratégicos em nosso Estado, em especial a Ponte Bioceânica”, comentou, em nota divulgada logo após a nomeação para permanecer no cargo até maio de 2024.

Polêmica

O ingresso de Marun no Conselho da Itaipu foi marcado por polêmicas e decisões judiciais. Cinco meses após ser afastado do Conselho da Itaipu Binacional por decisão do desembargador Rogério Favreto por ter ocupado cargo no Governo Federal, desembargadores do TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) cassaram a liminar e liberaram, em setembro do ano passado, o ex-ministro para retornar ao cargo.

 

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