Ex-vereador que perdeu mandato por ‘farra’ com diárias é processado 1 ano depois
Ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Brasilândia, Paulo Sergio de Abreu (PEN ) teve mandato cassado há mais de um ano, em junho de 2019, e só agora é processado na Justiça por suposta fraude em recebimento de diárias. O processo está parado desde o mês de agosto e o ex-vereador ainda não apresentou […]
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Ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Brasilândia, Paulo Sergio de Abreu (PEN ) teve mandato cassado há mais de um ano, em junho de 2019, e só agora é processado na Justiça por suposta fraude em recebimento de diárias. O processo está parado desde o mês de agosto e o ex-vereador ainda não apresentou sua defesa.
O MPE-MS (Ministério Público Estadual) começou uma investigação criminal contra o ex-vereador, que já estava em seu segundo mandado e presidindo a Câmara. Na investigação, foram constatados diversos atos indevidos. Por estar no comando da Câmara, Paulo Sergio conseguiu apropriar-se de diversas quantias da Casa de Leis, em diferentes dias, concluiu a apuração.
Além do desvio desse dinheiro, o então vereador também ganhava ‘em cima’ de várias viagens que fazia. O vereador dizia viajar por uma quantidade de dias, mas na verdade a investigação descobriu que ele ficava menos tempo do que informado, logo recebia diárias a mais. Tal atitude parecia comum para o ex-político, visto que foi feita várias vezes.
Outra investigação
Lembrando que em março de 2019, o acusado foi alvo de uma operação do Gaeco, onde era investigado de extorquir até os próprios colegas. Foram levantadas diversas suspeitas, até de integrar organização criminosa, extorsão, estelionato e lavagens de capitais. Depois de aberta a investigação, em 10 de junho de 2019 Paulo Sergio de Abreu teve seu mandado cassado.
Após várias investigações, foram abertos dois processos com denúncias semelhantes, em relação as diárias e recursos que o então vereador se apropriava irregularmente. A denúncia foi realizada no dia 26 de junho deste ano e no dia 21 de julho o da Juiz da Comarca acolheu a ação e determinou o prazo de 10 dias para que o réu recolhesse justificativas e montasse sua defesa.
Contudo, esse prazo está suspenso por conta da pandemia e até agora o ex-vereador não apresentou defesa. A última suspensão de prazo foi assinada no dia 23 de setembro.
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