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Política

Entre candidatos a prefeito de Campo Grande, rivais mantêm imóveis vizinhos, de R$ 3 milhões e até jazigo

Se as eleições para prefeito de Campo Grande fossem disputadas em um tabuleiro de Banco Imobiliário, R$ 18,6 milhões em casas, apartamentos, terrenos, fazendas e até jazigos estariam em jogo. Dos 14 candidatos registrados, dez declararam imóveis em seus nomes à Justiça Eleitoral. Com a soma dos valores das propriedades seria possível construir 326 casas populares, […]
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Se as eleições para prefeito de Campo Grande fossem disputadas em um tabuleiro de Banco Imobiliário, R$ 18,6 milhões em casas, apartamentos, terrenos, fazendas e até jazigos estariam em jogo. Dos 14 candidatos registrados, dez declararam imóveis em seus nomes à Justiça Eleitoral.

Com a soma dos valores das propriedades seria possível construir 326 casas populares, de 50 m² cada. O cálculo é baseado no custo de construção em conforme o Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Sergio Harfouche () sai na frente entre os candidatos de maior patrimônio imóvel, com R$ 4,280 milhões declarados à Justiça Eleitoral. Uma casa de R$ 3 milhões na Vila Planalto responde pela maior parte desse valor.

Harfouche também revelou ter três lotes rurais em – a 250 quilômetros de Campo Grande. O procurador de Justiça licenciado batizou a área de 66 hectares e R$ 1,280 milhão como “Rancho Corinthiano”.

Segundo e terceiro colocados

Marcelo Miglioli (Solidariedade) declarou R$ 3,615 milhões em imóveis e vem logo atrás de Sergio Harfouche. O engenheiro tem uma casa no Condomínio Golden Gate, no Carandá Bosque, avaliado em R$ 1,089 milhão.

Entre candidatos a prefeito de Campo Grande, rivais mantêm imóveis vizinhos, de R$ 3 milhões e até jazigo
Entrada do Condomínio Golden Gate, no Carandá Bosque (Foto: Reprodução/Facebook)

Além disso, Miglioli ostenta um terreno de R$ 1,440 milhão no Residencial Novo Amazonas, região do Parque Novos Estados. O candidato também tem uma fazenda, a Estância Adriana, estimada em R$ 1,086 milhão.

Dagoberto Nogueira (PDT) completa o pódio, com R$ 2,725 milhões em patrimônio imóvel. Só a Fazenda Mariana, de 2,2 mil hectares, está avaliada em R$ 2 milhões.

O pedetista ainda revelou ter uma casa de R$ 326 mil no Jardim Autonomista, reformada em 2016 ao custo de R$ 20 mil. Ainda na Capital, Dagoberto conta com dois terrenos no condomínio Terras do Golfe, de R$ 121,7 mil e R$ 132,6 mil. Além disso, ostenta três salas no Edifício Empire Center, declaradas no valor de R$ 40 mil, mas reformadas em 2007 com investimento de R$ 156 mil.

Dagoberto ainda declarou apartamento de R$ 105 mil no Centro de São José do Rio Preto (SP), onde nasceu. O local passou por obras de R$ 25 mil em 2016.

Candidatos vizinhos

Marcio Fernandes (MDB) e Guto Scarpanti (Novo) podem até já ter se cruzado no Condomínio Jardins do Jatobá, na , onde a dupla tem apartamentos em um dos edifícios, o Solar das Flores. Porém, os valores são bem distintos.

O candidato do Novo declarou seu apartamento à Justiça Eleitoral como avaliado em R$ 700 mil. Scarpanti também disse ter outro apartamento, de R$ 180 mil, no Residencial Bariloche I, na Vila Carlota, bem como uma casa de R$ 550 mil no Jardim Mansur.

Por outro lado, o apê do emedebista no Solar das Flores foi declarado com valendo R$ 185 mil. Fernandes ainda declarou posse de outro apartamento, de R$ 500 mil, no Edifício Manoel de Barros, além de 50% de um terreno na Vila São Vicente, de R$ 30 mil.

Na zona rural de Campo Grande, Marcio Fernandes tem a Fazenda Lagoa Branca, de 462 hectares e R$ 335 mil.

Menor, mas mais cara

Pecuarista, Paulo Matos (PSC) ostenta a Fazenda Três Barras na Capital. Apesar de menor que a propriedade de Fernandes – 302 hectares –, o candidato declarou que ela vale R$ 1 milhão. Já área anexa à fazenda, de 54 hectares, está avaliada em R$ 540 mil.

No perímetro urbano, Matos tem uma casa de R$ 772,3 mil no Jardim .

Candidato do PT, Pedro Kemp tem duas casas em seu nome, no Carandá Bosque, avaliadas em R$ 337,5 mil e R$ 90 mil.

Já Marcelo Bluma (PV) tem cinco conjuntos de salas comerciais nos bairros Aero Rancho e Jardim Canguru, no valor total de R$ 495 mil. Também engenheiro, declarou outras três edificações residenciais nos bairros Tiradentes e Aero Rancho, no valor total de R$ 285 mil. Além disso, Bluma atestou ter uma casa no Bairro Chácara Cachoeira, de 340 m², estimada em R$ 440 mil.

O prefeito e candidato à reeleição Marquinhos Trad (PSD) não declarou casa própria em seu nome. Por outro lado, tem um terreno de R$ 440 mil no Loteamento Portal de Itayara e uma sala comercial de R$ 222,9 mil no Evolution Business Center.

Entre candidatos a prefeito de Campo Grande, rivais mantêm imóveis vizinhos, de R$ 3 milhões e até jazigo
Cemitério Parque Iguaçu, em Curitiba, onde candidato declarou ter jazigo (Foto: Reprodução/Google Maps)

Jazigo em Curitiba

O candidato à prefeitura pelo Progressistas Esacheu Nascimento revelou uma casa de R$ 701,3 mil, mas não situou o imóvel. O ex-presidente da Santa Casa tem também um terreno na Vila Polonês, de R$ 170 mil, e dois lotes em São Francisco do Sul (SC), de R$ 63,7 mil.

Nascimento ainda declarou com bem imóvel um jazigo de R$ 2 mil. A cova fica no cemitério Parque Iguaçu, em Curitiba (PR). O candidato é natural de Ibiporã, distante 430 quilômetros da capital paranaense.

Exigência legal

A declaração de bens dos candidatos à Justiça Eleitoral tem previsão legal, serve para dar transparência ao processo e fiscalizar possível enriquecimento ilícito. Eventuais omissão de patrimônio ou incompatibilidade podem ser tipificados como crime eleitoral.

Os candidatos à prefeitura da Capital Cris Duarte (PSOL), Delegada Sidnéia Tobias (Podemos), João Henrique (PL) e Loester Trutis (PSL) não declararam bens imóveis.

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