Quatro deputados federais de Mato Grosso do Sul votaram contra o veto ao reajuste de servidores públicos até 2021 e três ajudaram a manter a restrição. A Câmara dos Deputados analisou a situação durante sessão na quinta-feira (20). Ao todo, foram 316 votos para manter restrição e 165 contra.
Do PDT, o deputado Dagoberto Nogueira votou contra o veto, junto com a deputada Rose Modesto (PSDB), Fábio Trad (PSD) e Vander Loubet (PT). Loester Trutis não votou, e Luiz Ovando (PSL), Beto Pereira (PSDB) e Bia Cavassa (PSDB), foram à favor do veto, segundo a Câmara Federal. Beto e Bia estavam na agenda do presidente em Corumbá nesta semana.
O veto tinha sido derrubado no Senado, na quarta-feira (19), e, para reverter a situação, costurou-se um acordo que prorrogou o auxílio emergencial e liberação de recursos do Orçamento.
Para defender a restrição de reajuste salarial, o Ministério da Economia disse que, se o veto fosse derrubado, teriam de ser desembolsados entre R$ 121 bilhões e R$ 132 bilhões aos cofres da União, dos Estados e municípios. Contudo, parlamentares contra o veto consideram o cálculo exagerado.
Com a votação de quinta-feira, continuam congelados os salários de servidores até 2021, o que inclui o funcionalismo estadual e municipal, além do federal, incluindo áreas de segurança, saúde e educação.
A reportagem enviou questionamentos aos deputados Dagoberto Nogueira e Luiz Ovando, que votaram, respectivamente contra e a favor do veto, mas não houve retorno até o fechamento e publicação deste texto.
Com informações do Estadão.