Em vídeo divulgado na página do Facebook na manhã desta terça-feira (10), o deputado federal (PSL) promete recompensa de R$ 100 mil a quem fornecer informações sobre Adélio Bispo. Adélio é apontado como autor do esfaqueamento do presidente Jair Bolsonaro há um ano, em 6 de setembro de 2018.

No vídeo, o deputado está acompanhado do empresário Ciro Fidélis e diz que vai “falar sobre questões que até hoje me tiram o sono”. Na declaração os dois afirmam que pagarão R$ 100 mil por informações sobre Adélio, que resultem na prisão e condenação do autor do esfaqueamento de Bolsonaro.

“Quem paga o advogado de Adélio? Como ele tinha quatro celulares no apartamento dele e por que? Como ele pagava um cartão de crédito internacional se não tinha trabalho?” Questionou o empresário amigo de Trutis no vídeo. O deputado ainda afirmou que acredita que Adélio recebe ajuda externa.

No vídeo é disponibilizado um número de WhatsApp (67 99107-5856) pelo qual, segundo o deputado, é possível enviar as informações que serão repassadas para a Polícia Federal. “A gente precisa chegar ao mandante e chegar a principal pergunta que assola esse país: quem mandou matar Bolsonaro?”, finaliza o deputado.

Confira o vídeo:

Temos apenas mais 90 dias para estabelecer a verdade, preciso da sua ajuda. Compartilhe.

Publicado por Loester Trutis em Terça-feira, 10 de setembro de 2019

Esfaqueamento e prisão

Bolsonaro tomou uma facada enquanto fazia campanha em Juiz de Fora (MG), no dia 6 de setembro. O ataque foi feito por Adélio Bispo de Oliveira, autor confesso, que permaneceu detido no Presídio Federal em Campo Grande.

No primeiro processo aberto pela Justiça, Adélio passou à condição de réu por atentado pessoal por inconformismo político. Conforme denúncia feita pelo MPF (Ministério Público Federal) e aceita pela Justiça, o acusado colocou em risco o regime democrático ao tentar interferir no resultado das eleições por meio do assassinato de um dos concorrentes na disputa presidencial.

De acordo com o procurador autor da denúncia, Adélio Bispo planejou o ataque com antecedência de modo a excluir Bolsonaro da disputa. A defesa de Adélio afirma que ele agiu sozinho e que o ataque foi apenas “fruto de uma mente atormentada e possivelmente desequilibrada” por conta de um suposto problema mental.