“Acredito que deve haver CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito]”, disse nesta terça-feira (06) o deputado de Mato Grosso do Sul (), sobre o contrato entre o e a Prefeitura de . Vereador até 2018, ele afirma que, desde aquela época, uma investigação em torno do assunto era cogitada.

Na Câmara Municipal, duas CPIs foram cogitadas, mas ambas esbarram na falta de assinaturas necessárias para sair do papel. “Desde quando estava na Câmara pedia essa apuração”, disse brevemente o parlamentar.

O vereador Vinicius Siqueira (DEM), quem propõe as comissões, começou a defender a medida diante de supostas irregularidades na execução do contrato entre o Consórcio e a Prefeitura de Campo Grande.

Mas o assunto tomou um tamanho e gravidade ainda maiores, depois que o Jornal Midiamax divulgou trechos de delação do advogado Sacha Reck, que ajudou na construção do Consórcio Guaicurus, em 2012, para disputar o contrato milionário do transporte coletivo.

Em investigação do MP (Ministério Público Estadual) do Paraná, onde corre apurações sobre casos semelhantes no estado vizinho, o advogado afirma que houve direcionamento na concorrência de Campo Grande, com o acesso do edital antes de sua publicação e até mesmo modificações no documento por parte de empresários.

Só a partir destas revelações, colhidas pelo MP do Paraná em 2016, que o Ministério Público de MS resolveu abrir uma investigação. A ideia é solicitar aos paranaenses o compartilhamento da apuração no que se refere à Prefeitura de Campo Grande.