O ex-senador Delcídio do Amaral afirmou neste sábado (14) ao Mídiamax logo após a filiação de Délia Razuk ao PTB, considerada por ele como “emblemática”, por que marca também a sua primeira aparição pública em Dourados, enquanto presidente do partido, que está “mais maduro e preparado” governar Mato Grosso do Sul. “Eu estou de volta trabalhando com todas as minhas forças na articulação do partido para que em 2022 a gente possa partir pra cima deles com tudo rumo ao Governo do Estado”.
“Estou me sentindo muito feliz porque no momento em que é muito difícil mobilizar as pessoas, o que presenciamos aqui em Dourados é uma demonstração de força.Sempre gostei muito de andar no meio do povo e de fazer política”, disse o ex-senador, afirmando que está se sentindo mais preparado e com o dever cumprido com a Justiça depois de ter cumprido parte de uma pena e ser absolvido em um processo transitado e julgado.
Ao citar a morte do senador Juvêncio César da Fonseca, Delcídio disse que teve a oportunidade de conviver com um político que era humilde e sabia respeitar as pessoas, aproveitando para mandar um recado aos adversários. “Tem gente aí que fala besteira uma atrás da outra e que não respeita ninguém.A vida tem um ritual e a gente precisa seguir os rituais pra atender as pessoas e ter mais generosidade uns com os outros”, disse, sem conseguir algumas lágrimas pela perda do amigo.
Em relação a provável candidatura de reeleição de Délia a Razuk a prefeitura de Dourados foi categórico. “Nós só estamos esperando por uma decisão dela porque o caminho já está traçado. É uma liderança que além de carisma, tem o respaldo da população”, disse Delcídio. Segundo ele, “se Délia tiver rejeição, será de uma elite minoritária e preconceituosa que no final das contas não influencia em nada”.
