PSDB recua e De Paula descarta expulsões por voto a favor dos professores

O presidente regional do PSDB e secretário especial de articulação política do governo de Mato Grosso do Sul, Sérgio de Paula, descartou nesta sexta-feira (19) a expulsão de deputados estaduais tucanos que votaram contra o projeto do governo que acabou reduzindo o salário de professores contratados. “Não existe a possibilidade de expulsão de ninguém. Quando […]

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Sérgio de Paula em reunião dos diretórios nesta sexta (Foto: Richelieu Pereira)
Sérgio de Paula em reunião dos diretórios nesta sexta (Foto: Richelieu Pereira)

O presidente regional do PSDB e secretário especial de articulação política do governo de Mato Grosso do Sul, Sérgio de Paula, descartou nesta sexta-feira (19) a expulsão de deputados estaduais tucanos que votaram contra o projeto do governo que acabou reduzindo o salário de professores contratados.

“Não existe a possibilidade de expulsão de ninguém. Quando abriu a votação, em 5 minutos [a votação] já estava 14 a favor. Já estava aprovado o projeto”, minimizou durante evento do partido que reúne presidentes de todos os diretórios regionais da sigla no Estado, que acontece em Campo Grande.

Na última sessão antes do recesso parlamentar, os tucanos Marçal Filho, Onevan de Matos e Rinaldo Modesto, este último líder da bancada do PSDB na Assembleia, votaram contra o projeto. Juntos, os parlamentares representam maioria da bancada da sigla na Casa.

De Paula ressaltou ainda que cada deputado ‘tem suas pretensões’. “Marçal tem pretensão em Dourados, Onevan tem pretensão em Naviraí, e o Rinaldo tem sua pretensão…”, declarou, sem esclarecer o que pensa sobre a posição de Modesto na votação.

No entanto, os parlamentares devem passar por julgamento no Conselho de Ética, porque havia orientação da bancada para que o PSDB aprovasse o projeto. “Nós vamos ouvir eles aqui no nosso Conselho Interno de Ética, respeitando as individualidades de cada um, mas também respeitando a posição do governo”.

Em conjunto, os conselheiros vão analisar a votação e se reunir com a Executiva para deliberação. “Eu concordo que tinha que seguir a orientação do governo. Eu estava lá presente. Depois dos 14 votos, o projeto estava aprovado. Se fossem necessários os dois terços, eu tinha certeza que eles iriam voltar com o governador”, concluiu.

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