Contrários a projeto, professores lotam ALMS e sessão é marcada por clima tenso

O plenário da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) está lotado na manhã desta quarta-feira (10) com protesto de professores contra projeto que muda as regras para docentes convocados, com alteração do piso salarial. O clima na Assembleia é tenso e é mercado por xingamentos a deputado estadual. Uma discussão chamou a atenção […]

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(Foto: Renata Volpe/Midiamax)
(Foto: Renata Volpe/Midiamax)

O plenário da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) está lotado na manhã desta quarta-feira (10) com protesto de professores contra projeto que muda as regras para docentes convocados, com alteração do piso salarial. O clima na Assembleia é tenso e é mercado por xingamentos a deputado estadual.

Uma discussão chamou a atenção no saguão da Assembleia nesta manhã, quando o presidente da Fetems (Federação de Trabalhadores da Educação de Mato Grosso do Sul), Jaime Teixeira, xingou e chamou o deputado Lídio Lopes (Patriota) de mentiroso. Diversos professores formaram um ‘coro’ e gritavam em concordância com o presidente da Federação.

Texeira afirma que xingou o deputado porque acredita que ele mentiu ao gravar um vídeo sobre o projeto, na segunda-feira (9). Ele aponta que Lopes teria dito que a Fetems concordava com o projeto que reduz o salário dos professores, o que não seria verdade. O presidente ainda diz que não sabia de alguns pontos do projeto.

O plenário da Assembleia está lotada e o clima é tenso entre os professores. Há cerca de 300 docentes reunidos, mas ainda não há viaturas para policiamento preventivo na ALMS.

O projeto

Um dos assuntos mais polêmicos do projeto é a redução do salário dos convocados. Apesar do projeto enviado pelo governo não ter o índice de diminuição salarial, o deputado estadual Pedro Kemp (PT) acredita que se aprovado, o salário dos profissionais deve cair até 30%.

A retração salarial será enviada por decreto pelo governo. Outro ponto polêmico é a prorrogação da discussão salarial para chegar a 100% do piso nacional da categoria. Está prevista para 2022 o cumprimento total e a ideia é fazer com que as negociações só terminem em 2025 – a cada ano, um percentual é aplicado na remuneração do professor, para se chegar aos 100%.

Líder do governo na Casa de Leis, o deputado Barbosinha (DEM), defende que as mudanças farão com que o governo economize até R$ 130 milhões por ano e estimule concurso para profissionais da área.

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