Cautelosos, senadores do MS aguardam sabatina para opinar sobre indicação na PGR
A indicação polêmica de Augusto Aras à PGR (Procuradoria-Geral da República) pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) colocou os senadores em estado de cautela ao comentar o assunto. Entre os parlamentares de Mato Grosso do Sul, não é diferente e, por ora, eles preferem esperar a sabatina da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). “A sabatina […]
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A indicação polêmica de Augusto Aras à PGR (Procuradoria-Geral da República) pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) colocou os senadores em estado de cautela ao comentar o assunto. Entre os parlamentares de Mato Grosso do Sul, não é diferente e, por ora, eles preferem esperar a sabatina da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
“A sabatina é um instrumento para verificar se o candidato tem preparo, está condizente a indicação que recebeu. Como membro [suplente] que sou da CCJ, apesar de já ter sido visitado por ele e outros candidatos, entendendo que a sabatina é fundamental”, explica o senador Nelsinho Trad (PSD) ao Jornal Midiamax.
Já a presidente da CCJ, senadora Simone Tebet (MDB), frisa que é preciso aguardar a indicação oficial chegar ao Senado e ser lida em plenário. “Essa decisão não foi tomada ainda e nem poderia. Como presidente da comissão eu não posso antecipar”, diz.
Sobre o trâmite para aprovar ou rejeitar o nome de Aras, Simone afirma que depois de chegado ao plenário a indicação, ela é repassada à CCJ, que então designa um relator para analisar o currículo do indicado, dentro de normas constitucionais.
“Temos pelo menos 15 dias para designar o relator e ele apresentar esse relatório. Daí, sou obrigada a dar vista coletiva em pelo menos cinco dias úteis, o que significa que precisaríamos de pelo menos duas quartas-feiras, e na seguinte seria a sabatina do procurador”, explica Simone.
Existe a expectativa que a leitura da indicação presidencial seja lida pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, ainda nesta quarta-feira (11). Ontem (10), Aras foi ao Senado para encontro com líderes partidários, à convite de Davi.
Se tudo ocorrer dentro do programado por Simone, a sabatina e votação na CCJ deve acontecer no dia 25 de setembro, ou mais tardar em 2 de outubro. “Nada impede que depois a questão vá para o plenário em regime de urgência”, completa a senadora.
A opinião da senadora sul-mato-grossense Soraya Thronicke (PSL) também foi solicitada através da assessoria de imprensa. Contudo, sob justificativa de estar com a agenda cheia, o retorno não foi enviado até o fechamento da matéria.
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