Brasil está tendo seriedade pela primeira vez, diz Soraya sobre prisão de Temer
Depois de o ex-presidente Michel Temer (MDB) passar a primeira noite na carceragem da Superintendência da Polícia Federal, na capital fluminense, o cenário político continua alvoroçado. Temer foi preso sob suspeita de liderar organização criminosa que atuaria há mais de quatro décadas, no Rio de Janeiro. Há quem diga que sua prisão preventiva seria precipitada, […]
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Depois de o ex-presidente Michel Temer (MDB) passar a primeira noite na carceragem da Superintendência da Polícia Federal, na capital fluminense, o cenário político continua alvoroçado. Temer foi preso sob suspeita de liderar organização criminosa que atuaria há mais de quatro décadas, no Rio de Janeiro.
Há quem diga que sua prisão preventiva seria precipitada, já que não há condenação. Por outro lado, grupos políticos classificam que a Justiça, finalmente, chega a caciques de grandes partidos.
Cautelosa, senadora Soraya Thronicke (PSL) diz que ainda não teve acesso à decisão do juiz federal Marcelo Bretas, da Lava Jato, mas acredita que a decisão tenha preenchidos os requisitos necessários, apesar de concordar “que não tem sentença nem trânsito em julgado”, em desfavor do emedebista.
A pesselista afirma que a prisão de Temer “é ruim para o Brasil”, por ele ser o segundo ex-presidente brasileiro preso em curto espaço de tempo, contudo, seria bom para atrair investidores.
“O mercado lá fora vê que o Brasil tem sim, uma seriedade pela primeira vez na vida. [Vê] que o Governo está fazendo o que prometeu, de abraçar o que é certo, fazer valer a Justiça igual para todos e para todos os partidos. Não é uma questão de briga de direita contra esquerda. Nada disso, seja quem for, a lei é para todos”, avalia.
Previdência
Questionada sobre se a troca de alfinetadas entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Justiça, Sérgio Moro, poderia respingar na tramitação da reforma da previdência, Soraya avalia que a rixa atrapalharia “se a gente não souber trabalhar”.
Ela garante que, independente de Maia esforçar-se ou não para aprovação da reforma, principal pauta econômica do Planalto, a base governista teria condições de buscar votos necessários, tanto na Câmara como no Senado, para passar o texto.
“Nós vamos trabalhar e, durante a tramitação da reforma, eu vou lá na Câmara, como senadora, fazer um trabalho também. Vamos unir forças e ajudar a convencer parlamentares. Tem muita gente que vai votar [à favor da reforma] e não é porque o Rodrigo Maia tem um problema pessoal que não vai votar na previdência”, pontua.
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