TRE-MS arquiva investigação por compra de votos contra prefeito de Ponta Porã
Investigação que apurava suposta compra de votos pelo prefeito Helio Peluffo Filho (PSDB), nas eleições municipais de 2016, em Ponta Porã, fronteira com Paraguai, foi arquivada. O TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) considerou não haver provas suficientes para condenar o tucano por corrupção eleitoral. O inquérito foi instaurado a pedido da Promotoria de Justiça da 52ª […]
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Investigação que apurava suposta compra de votos pelo prefeito Helio Peluffo Filho (PSDB), nas eleições municipais de 2016, em Ponta Porã, fronteira com Paraguai, foi arquivada. O TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) considerou não haver provas suficientes para condenar o tucano por corrupção eleitoral.
O inquérito foi instaurado a pedido da Promotoria de Justiça da 52ª zona eleitoral de Ponta Porã, após interceptação telefônica autorizada pela 3ª Vara Federal de Campo Grande. A investigação teria apontado que Peluffo, com auxílio de outras três pessoas, entre elas um candidato a vereador, estaria corrompendo um grupo de estudantes em troca de votos.
Peluffo, segundo o inquérito, arcaria com os custos da festa de formatura de classe de uma escola estadual no município e, em troca, receberia apoio e votos dos alunos.
Apesar de considerar que haveria indícios de que alunos foram corrompidos pelo grupo, a Procuradoria Regional Eleitoral pediu o arquivamento do inquérito contra Peluffo, apontando não haver provas suficientes nos autos que pudessem provar sua participação no crime eleitoral.
Concordando com a tese de insuficiência de provas, o juiz eleitoral Clorisvaldo Rodrigues dos Santos, relator do caso, afirmou que apesar do arquivamento, novas investigações poderão ocorrer “se de outras provas houver notícias”. A decisão é de quinta-feira (28), mas foi publicada em Diário Oficial nesta segunda (3).
Peluffo foi eleito com 60,67% dos votos (27,193) e disputou o cargo com os candidatos Chico Gimenez (MDB), com 29,60% e com o então prefeito Ludimar Novaes (PT) que tentava reeleição. A reportagem tentou contato, por telefone, com o prefeito e também via assessoria de imprensa, mas até a publicação deste material não houve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.
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