Semelhante ao que fez a defesa do ex-secretário de Obras do Estado, Edson Giroto, advogados do ex-governador André Puccinelli (MDB) e do filho dele pediram nesta quinta-feira (22) ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) que o julgamento do habeas corpus ocorra antes do recesso do Judiciário. As férias forenses começam em 20 de dezembro e só terminam no final de janeiro.
Na petição protocolada ontem, a defesa do ex-governador e do filho dele, André Puccinelli Junior, pedem à ministra relatora do pedido de liberdade, Laurita Vaz, que dê prioridade para o julgamento do HC.
Puccinelli e o filho estão detidos no Centro de Triagem de Campo Grande desde o dia 20 de julho. Com pedidos de liberdade negados na Justiça Federal e no próprio STJ, advogados ajuizaram esse novo pedido de soltura em 17 de outubro.
De lá para cá, a ministra Laurita concedeu liberdade ao advogado João Paulo Calves em 23 de outubro. Os pedidos do ex-governador e do filho foram negados do dia seguinte. O pedido de prioridade no julgamento será analisado pela ministra.
Médico
No início deste mês, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Junior Mochi (MDB) revelou que Puccinelli está bem e tem atuado como médico no Centro de Triagem. “Ele tem exercido a profissão lá dentro como médico, tem atendido todo mundo, está produtivo e trabalhando”, disse o deputado.
Mochi afirmou, ainda, que tem visitado o ex-governador e um dos líderes do MDB frequentemente “como amigo”. Mochi foi o substituto de Puccinelli na disputa pelo Governo do Estado e ficou em terceiro lugar na corrida eleitoral.
