Levantamento foi feito pela Vox Populi em

aplicada em Mato Grosso do Sul pela empresa Vox Populi e paga pela (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) é alvo de ação ajuizada nesta quinta-feira (5) no TRE (Tribunal Regional Eleitoral). Conforme petição assinada pelos advogados José Rizkallah Junior e Heberth Saraiva Sampaio, levantamento que apontou preferência dos eleitores para o cargo de governador foi divulgado sem registro no TRE.

Os advogados, que representam o partido Solidariedade, argumentam que há registro apenas de duas pesquisas aplicadas pela Vox. A BR 09120/2018 para o cargo de presidente da Repúblicae a MS 05260/2018 para o cargo de senador.

A primeira pesquisa foi registrada dia 16 de março no TSE e previa ouvir 500 eleitores entre os dias 16 e 21 de março. A data prevista para a divulgação da pesquisa era 22 de março.

O segundo levantamento sobre a preferência para o Senado foi registrado no TRE-MS em 27 de março, o período de entrevista aos eleitores foi o mesmo da pesquisa anterior, mas a data de divulgação dos resultados estava prevista para 2 de abril.

Ocorre que, segundo a petição, a divulgação dos resultados da segunda pesquisa se deu um dia antes do registro, no dia 26 de março. A publicação ocorreu primeiro no site oficial da Fiems e depois acabou sendo replicada por alguns veículos de comunicação.

No texto divulgado pela federação, constam números sobre a preferência dos eleitores para o cargo de Governador do Estado. E, segundo os advogados, não há registro de pesquisa específica para o cargo de governador. O número de registro citado no site oficial da instituição que contratou a Vox Populi se referia ao levantamento para Presidente da República.

Pesquisa paga pela Fiems divulgada sem registro e é alvo de ação no TRE

A petição também requer ao TSE que os resultados das duas pesquisas registradas não sejam mais divulgados e que a Vox Populi apresente informações sobre as pesquisas, entre elas nomes dos integrantes das equipes de entrevistadores e a rota de campo da realização da pesquisa. Por fim, os advogados querem que o caso também seja encaminhado ao Ministério Público Eleitoral para que crimes eleitorais sejam apurados.

Outro lado

 O Jornal Midiamax tenta, desde o início da semana, contato com a Vox Populi, mas nenhum responsável pela empresa, que tem sede em Belo Horizonte (MG), foi localizado para falar sobre o assunto. A reportagem também entrou em contato com a assessoria de imprensa da Fiems, e aguarda posicionamento.