Em cenário sem Lula, Marina Silva (REDE) lidera entre eleitores mais pobres, ela tem 19% das intenções de votos de quem ganha até dois salários mínimos (R$ 1.908,00); Jair Bolsonaro (PSL) vem em seguida, com 14%.
Entre os mais ricos, que ganham mais de dez salários mínimos (R$ 9.540,00), Bolsonaro lidera com 33% das intenções de voto, seguido de Ciro Gomes (PDT), com 13%. O candidato militar também é o preferido dos mais escolarizados, em pesquisa espontânea.
Em um cenário com Lula, Bolsonaro tem 30% das intenções de voto entre eleitores com maior poder aquisitivo. O pior desempenho do militar está entre os mais pobres, com 8% das suas intenções de voto.
Entre os eleitores que ganham até dois salários mínimos, Lula (PT) tem 24% das intenções de voto. Nessa porção do eleitorado também paira a dúvida, 45% dos entrevistados não sabem em quem votar.
Apesar do PT ser o partido de preferência de 75% dos eleitores mais pobres, que ganham até três salários mínimos, Fernando Haddad (PT), na hipótese de impedimento da candidatura de Lula , tem 7% das intenções de voto destes eleitores. Haddad é preferência de 9% dos entrevistados que ganham mais de dez salários mínimos.
O Datafolha ouviu 8.433 pessoas em 313 municípios. A margem de erro do levantamento, uma parceria da Folha de S.Paulo e da TV Globo, é de dois pontos percentuais para mais ou menos. O nível de confiança é de 95%. Levantamento registrado na Justiça Eleitoral sob o protocolo BR 04023/2018.