O (Conselho Nacional de Justiça) deve analisar na próxima semana pelo menos quatro representações apresentadas contra o juiz federal , de acordo com a colunista da Folha de S. Paulo Mônica Bergamo. Uma delas questiona o encontro dele com o economista para falar sobre a participação do juiz no governo de Jair Bolsonaro.

O corregedor nacional de Justiça, Humberto Martins, pretende dar celeridade aos casos e deve decidir sobre eles nos próximos dez dias.

Ele deve analisar também o fato de Moro ter pedido férias na segunda-feira (5) afirmando que elas permitirão que ele “inicie as preparações para a transição de governo e para os planos para o Ministério [da Justiça, que assumirá em 2019]”.

O fato de Moro não ter se exonerado, preferindo apenas tirar férias, é criticado por integrantes do CNJ. Um deles diz que “não existe o sujeito fazer plano de governo de toga” pois a Constituição veda a participação de juízes em atividades políticas.