A intenção é entender funcionamento da concessão das permissões

A polêmica envolvendo a regulamentação do transporte particular de passageiros pelo aplicativo Uber na Capital, resultou na discussão sobre o número de concessões de alvarás de táxi e até pedido de abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre o setor na Câmara Municipal.

“Está na hora de entender como funciona a autorização desses alvarás para que possamos atender mais trabalhadores que tanto buscam a formalidade, e um espaço no mercado de trabalho”, afirmou a vereadora Dharleng Campos (PP), que revelou ser favorável à abertura da CPI.

A parlamentar revelou que recebeu em seu gabinete na Câmara, informações sobre a existência de uma enorme fila de trabalhadores à espera de um alvará para serviço de táxi em .

“A questão de se criar ou não uma CPI é pelo fato de reunir informações concretas sobre a realidade do mercado de táxi e não para ficar polemizando”, frisou a progressista, que integra a Comissão de Transporte e Trânsito da Câmara.

Nas sessões de amanhã, terça-feira 7), e próxima quinta-feira (9), representantes dos taxistas e dos motoristas de Uber da Capital terão espaço no plenário da Câmara para exporem pontos de vistas sobre a regulamentação do serviço de transporte particular de passageiros por meio do aplicativo.

Reportagem publicada na manhã desta segunda-feira (6) mostra que o número de táxis em Campo Grande aumentou em 170 veículos desde o ano de 1980, enquanto a população no período saltou de 291 mil para 853 mil pessoas.