Vereador quer fim da CPI do Táxi por presença de colegas em festa da Uber
Wellington questiona ‘imparcialidade’ de Vinicius e Longo
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Wellington questiona ‘imparcialidade’ de Vinicius e Longo
Nem bem começou de fato e a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Táxis pode estar com os dias contados, isso porque a Comissão de Ética da Câmara foi acionada para julgar a conduta ‘parcial’ dos membros do comissão, questionada pelo vereador Delegado Wellington (PSDB).
O tucano cobra ‘transparência’ e ‘igualdade’ no tratamento ofertado aos investigados. “A imparcialidade ficou comprometida”, alegou o delegado, que protocolou ofício cobrando providências da Comissão de Ética.
As críticas de Welligton nasceram, segundo ele, de uma reclamação que lhe foi feita pelo presidente do Sintaxi (Sindicato dos Taxistas), Bernardo Quartin, por causa da participação de Vinicius Siqueira (DEM) e Junior Longo (PSDB) em uma suposta festa da Uber.
Os dois vereadores em questão alegam foram convidados para um evento e não uma festa, de homenagens aos motoristas que utilizavam o aplicativo.
Siqueira alega que não havia comida, bebida ou banda de animação. “Se aquilo era uma festa a sessão solene também é, e a gente sabe que não é”, defendeu Vinicius.
Apesar da resposta dos colegas, Delegado Wellington quer ou o fim da CPI ou a substituição de todos os integrantes do grupo. Ele já havia tentado impedir a investigação de supostas irregularidades no setor na Capital, antes mesmo da instauração da comissão.
CPI
Enquanto não sai o parecer da comissão de ética, a CPI será suspensa durante o recesso parlamentar, e só retornará os trabalhos no dia 1º de agosto.
O presidente da comissão, Vinicius, alegou que a intenção era continuar, mas como o setor jurídico e o apoio técnico vão entrar de recesso, além do que a própria Câmara passará por reformas do espaço físico, uma portaria será publicada para suspender a CPI, que deverá durar os 180 dias regimentais.
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