Atualmente cobrança está embutida no IPTU

A proposta discutida em conjunto entre a Prefeitura da Capital e a Câmara de Vereadores para que cobrança de Taxa de Limpeza e Varrição, a taxa do lixo, seja transferida do IPTU para a pode render economia de até 30% para 90% dos campo-grandenses, para pequena parcela da população o valor deve aumentar. Pelo menos essa é a promessa do município com base em dados apresentados à Câmara.

Discussões intensificadas na semana passada ainda não têm prazo para serem finalizadas. Um dos responsáveis por encabeçar a discussão é o titular da secretaria de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto.

Segundo ele, assim que a proposta tiver “martelo batido” por parte dos vereadores, será apresentada à Câmara em forma de projeto. A expectativa do município é aprovar a mudança na cobrança ainda esse mês, para que a alteração entre em vigor em 2018.

Vice-presidente da Comissão Permamente de Meio Ambiente, vereador Eduardo Romero (Rede) detalhou ao Jornal Midiamax a proposta da prefeitura. Ele conta que a projeção da prefeitura é que com a mudança, a economia no valor da taxa chegaria a até 30% para 90% da população.

A economia se daria em razão de alteração no cálculo do valor. Atualmente, com a cobrança embutida no IPTU, existem apenas duas classificações de imóveis para definir o valor da taxa: central e não central. Com isso, moradores de condomínio de alto padrão, com o Damha, por exemplo, acabam pagando taxa menor do que quem vive no bairro Los Angeles. Tudo em razão da localização do imóvel.

Sendo cobrada na conta de água, a taxa teria cálculo baseado em várias divisões de localidade. A taxa, seguindo exemplo anterior, poderia ficar mais cara para moradores do Damha, mas diminuiria para quem vive no Los Angeles. “Mudará o critério de cobrança, do ponto de vista legal é um cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos”, afirma Romero.

Taxa de lixo na água fica mais cara para uns, mas valor pode cair para até 90%

Taxa de administração, que provavelmente será cobrada pela concessionária Águas Guariroba, que deve ficar responsável por repassar os valores mensalmente para prefeitura, também será discutida. É consenso entre o município e a Câmara que valor residual será cobrado pela concessionária, mas acredita-se que a economia aos consumidores supere o valor.