Senador compara Puccinelli a implicados na Lava Jato e diz que é preciso aguardar processo

Pedro Chaves evitou comentar o caso 

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Pedro Chaves evitou comentar o caso 

Senador por Mato Grosso do Sul, Pedro Chaves (PSC) comparou a situação do ex-governador André Puccinelli (PMDB) a de deputados e senadores implicados na Operação Lava Jato e que ainda assim, seguem à frente de seus mandatos. De acordo com Chaves, que evitou emitir opinião sobre o caso do peemedebista, é preciso aguardar os desdobramentos do processo.Senador compara Puccinelli a implicados na Lava Jato e diz que é preciso aguardar processo

“Como trabalho no congresso, sei que há diversos parlamentares que estão na Lava Jato e que estão trabalhando. A repercussão deve ser analisada a médio prazo, a curto não sei o que pode ocorrer. É preciso esperar os desdobramentos do processo”, disse.

O senador, que está em Brasília participando de reuniões sobre a Reforma Trabalhista, afirmou que ficou sabendo da condução coercitiva e colocação de tornozeleira em Puccinelli por recados de WhatsApp. “Não estou em Campo Grande e não posso emitir opiniões”, explicou.

Pela manhã, André Puccinelli foi conduzido coercitivamente até a sede da Polícia Federal, em Campo Grande. Após prestar depoimento de cerca de duas horas, o ex-governador pagou fiança de R$ 1 milhão e teve tornozeleira instalada na perna. Ele está proibido de sair de Campo Grande e det ter contato com outros investigados.

Máquinas de Lama 

Agentes da Polícia Federal, CGU (Controladoria-Geral da União) e Receita Federal deflagraram na manhã desta quinta-feira (11) a 4ª fase da Operação Lama Asfáltica, batizada de Máquinas de Lama, que tenta desmontar o que os agentes chamara de ‘organização criminosa’ que desviou recursos públicos durante o governo de André Puccinelli (PMDB).

Segundo a Polícia Federal, os desvios eram feitos por meio de direcionamento de licitações públicas, superfaturamento de obras públicas, aquisição fictícia ou ilícita de produtos e corrupção de agentes públicos, que resultaram em um prejuízo de cerca de R$ 150 milhões aos cofres públicos.

Para justificar a propina, o grupo alugava máquinas e equipamentos utilizados em obras do governo estadual. As investigações mostraram que tais negociações de locação nunca existiram de fato, foram feitas apenas para dar uma origem lícita aos recursos financeiros. Foram estes alugueis que serviram para batizar a operação de Máquinas de Lama.

Além de Campo Grande, 270 agentes da PF, CGU e RF estão nas cidades de Nioaque, Porto Murtinho e Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul, São Paulo (SP) e Curitiba (PR), são alvos dos Operação que cumpre três mandados de prisão preventiva, nove de condução coercitiva, 32 de busca e apreensão além do sequestro de valores nas contas bancárias de pessoas físicas e empresas investigadas.

 

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