Governadoria confirmou que assunto é a delação da JBS

Por um pedido do Chefe do Executivo Estadual, o Colégio de Procuradores do MPE-MS (Ministério Público Estadual) se reuniu na manhã desta quinta-feira (25) para ouvir explicações de Reinaldo Azambuja (PSDB) sobre a delação do Grupo JBS.

O PGJ (Procurador-Geral de Justiça), Paulo Passos, teve suas férias suspensas por dois dias, 24 e 25 de maio), e também participa da reunião, ao lado do Procurador-Adjunto, e também ex-chefe da instituição, Humberto Brittes, demais membros do Colégio, e do presidente da ASMMP (Associação Sul-Mato-Grossense dos Membros do Ministério Público), Lindomar Tiago Rodrigues.Reinaldo se reúne a portas fechadas com colégio de procuradores do MPE-MS

O governador tem feito uma peregrinação nos Poderes para negar as afirmações feitas pelo empresário Wesley Batista, um dos donos do Grupo JBS. No MPE ele está acompanhado pelo Procurador-Geral do Estado, Adalberto Miranda, pelo Chefe da Controladoria-Geral do Estado, Carlos Eduardo Girão de Arruda, e pelo secretário de desenvolvimento, Jaime Verruck.

Segundo Batista, Reinaldo, assim como os ex-governador Zeca do PT e André Puccinelli (PMDB), foram beneficiários de um esquema de pagamento de propina em troca de benefícios fiscais.

A assessoria de Azambuja disse que após Assembleia, Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas e Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), faltava ao governador prestar esclarecimentos aos Procuradores de Justiça.

O governador já negou publicamente que tenha recebido propina. Disse que o dinheiro doado a ele na campanha de 2014 foi legal, e declarado à Justiça Eleitoral.

Reinaldo e Passos não falaram antes do encontro, e como fez na Assembleia e no Tribunal de Justiça, o governador também não atendeu a imprensa.