Servidores só tiveram abono de até R$ 200

para os servidores estaduais não deve ser realidade em 2017, segundo declarou o governador (PSDB), nesta terça-feira (9). Em meio as justificativas para não conceder o aumento, Azambuja lembrou das “pegadinhas” supostamente deixadas para ele pelo seu antecessor, (PMDB).

Questionado sobre o reajuste durante agenda pública, Reinaldo lembrou que o abono salarial de até R$ 200 para os servidores, que já estava em vigor desde o ano passado, foi prorrogado até março do ano que vem.

Em relação a aumento da remuneração, o governador afirmou ser “praticamente impossível” qualquer novo reajuste neste mês de maio, data base para os aumentos salariais do Estado.

“Agora estamos conversando com segmentos. Já disse que é quase impossível a gente fazer reajuste. Isso foi resultado daqueles planos de cargos e carreiras que o André fez as pegadinhas dele no final do governo, e deixou a conta para gente pagar. Ele plantou lá em 2013, mas deixou a conta para 2015”, declarou Azambuja.

O governador detalhou as tais “pegadinhas” de Puccinelli afirmando que nos últimos dois anos, entre 2015 e 2017, a folha salarial dos servidores aumentou 34% em razão do plano de Cargos e Carreiras implementado pelo ex-governador.

ORÇAMENTO

Azambuja também comentou a previsão de orçamento para o ano que vem, que pela primeira vez será menor em relação ao ano anterior. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviada pelo Executivo à Assembleia na semana passada prevê que a receita do ano que vem será R$ 13,897 bilhões, redução de 0,68% em relação a 2017.

O governador afirmou que os números são resultados da crise econômica ainda enfrentada pelo Brasil. “Nós passamos três anos com PIB negativo e isso impactou não só Mato Grosso do Sul. Se você olhar outros estados tem uns que a receita caiu muito mais”, completou.