Presidente regional do partido aposta na força nas urnas de Puccinelli

O deputado estadual Junior Mochi, presidente da Assembleia Legislativa e da executiva regional do PMDB, ainda aposta no ex-governador , principal nome do partido, para as eleições do ano que vem, mesmo após citações de cobrança de propina da Construtora Odebrecht.

“O André continua sendo o grande nome forte do PMDB, o país não pode parar por conta das delações”, disse Mochi, durante agenda pública ao lado do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), na manhã desta terça-feira (18).

Para o presidente do PMDB, por enquanto existem apenas delações, ou seja, afirmações de investigados em esquemas de corrupção que precisam ser apuradas pela Justiça.

Mochi diz que ainda é ‘prematuro' analisar o futuro dos políticos citados nas delações de executivos da empreiteira, que além de Puccinelli revelaram o pagamento de propina ao ex-secretário de obras Edson Giroto.

Silencio

Diferente de Mochi, o senador Waldemir Moka, também do PMDB, não quis comentar a citação do correligionário, e afirmou, por meio de sua assessoria, que as ‘investigações estão a cargo do Ministério Público Federal e das instâncias relativas a cada investigado na esfera judicial'.