Ministro disse que projeto põe fim a privilégios

O ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, (PMDB-MS), afirmou que apesar da gestão de Michel Temer (PMDB) ainda manter o diálogo sobre a reforma da previdência, alterações no projeto não serão aceitas.

“Nosso governo é um governo do diálogo e não podemos nos recusar a ouvir, mas não aceitaremos qualquer alteração que modifique a espinha dorsal da reforma, que põe fim aos privilégios. Entendemos que a Previdência tem que ser tornar mais justa e igual”, disse Marun durante entrevista à rádio CBN, em .

O peemedebista voltou a repetir o discurso de sua posse, de que a retomada do crescimento do país depende da aprovação da reforma da previdência, e foi além, disse que até mesmo a oposição tem consciência da necessidade de mudanças nas regras de aposentadoria.

Desta vez, Marun citou até mesmo os ex-presidentes petistas Lula e Dilma Rousseff, que teriam se posicionado favoráveis à reforma na previdência brasileira.

O ministro acredita que a mudança em alguns pontos, como a retirada do governo da chamada aposentadoria rural pode significar mais apoio à proposta entre os parlamentares. “Sabemos que muitos têm receio das consequências eleitorais, e por isso é muito importante a argumentação de fora para dentro”.

Carlos Marun se comprometeu com Temer a manter uma agenda exaustiva para tentar convencer parlamentares da necessidade de aprovação da reforma da previdência nos moldes propostos pelo Governo Federal.