Comissão acredita que pode colocar com CPMI do Congresso

Os deputados estaduais que fazem parte da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Propina, na Assembleia Legislativa, não tiveram o pedido de reunião com o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, atendido.

A comissão solicitou à PGR (Procuradoria-Geral da República) uma audiência para tratar sobre a delação da JBS, já pretende o ressarcimento, por parte da empresa, aos cofres do governo sul-mato-grossense.

“Estamos mal servidos de Procurador geral”, lamentou-se o presidente da CPI, deputado Paulo Corrêa (PR), que além de criticar os empresários Joesley e Wesley Batista, também colocou em xeque a atuação do próprio Janot no acordo de leniência firmado com os irmãos.

Para o deputado Paulo Siufi (PMDB) a negativa de Janot ao pedido de encontro pode não ter sido atendido, porque o procurador “provavelmente está envolvido em outras situações”.

Além de Siufi, o deputado Pedro Kemp (PT) frisou que é necessário acelerar os processos da CPI visando o ressarcimento dos recursos, oriundos dos benefícios fiscais recebidos pela JBS, que não atendeu os investimentos de contrapartida previstos em contrato.

CPMI

Com a escolha do deputado federal Carlos Marun (PMDB) para ser o relator da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) da JBS, instalada no Congresso Nacional, os deputados da acreditam que possam colaborar com o colega, já que estão de posse de vários documentos que comprovariam irregularidades cometidas pela JBS.