diz que fará um trabalho técnico

Por indicação dos membros da CPI da Propina, o ex-secretário de Fazenda do governo , Paulo Duarte, vai dar assessoria à comissão que investiga suposto esquema em que empresas precisavam “devolver” parte dos incentivos fiscais concedidos pelo governo de Mato Grosso do Sul. A informação foi divulgada pelo presidente da Assembleia, Junior Mochi

O presidente da CPI, Paulo Corrêa, e outros membros da comissão já afirmaram que irão analisar apenas o período de 2010 a 2017. Zeca foi governador de 1999 a 2006, apontado pelo dono da JBS, , como justamente o mandato em teria iniciado o pagamento de propinas.

Além de ter sido secretário de Fazenda, Duarte foi chefe da Casa Civil e secretário de Infraestrutura e Habitação. Ele também foi deputado estadual por dois mandatos e prefeito de Corumbá.

Além de Duarte, o membros da CPI querem que um advogado processualista, um procurador do MPE-MS (Ministério Público Estadual) e um auditor do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado) sejam cedidos para atuar como assessores dos trabalhos da CPI.

Outro lado

Questionado pelo Midiamax, Paulo Duarte disse que irá fazer um trabalho técnico e não político e que não vê problema em ajudar a comissão. “Minha formação é técnica. Sou funcionário concursado. Não tem denúncia contra mim. É procurar algo que não existe. O Paulo Corrêa pediu para eu assessorá-lo tecnicamente e não politicamente”. Ele disse ainda que foi Secretário de Fazenda de 2000 a 2002 e que, segundo o depoimento de Joesley Batista, o esquema criminoso começou em 2003.