Pular para o conteúdo
Política

Esquema de ex-secretário do RJ desviou cerca R$ 300 milhões, diz jornal

Sérgio Cortês foi preso nesta manhã
Arquivo -

Sérgio Cortês foi preso nesta manhã

Comandado pelo ex-secretário de Sérgio Cortês do , junto ao Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) e a secretaria estadual, desvio pode chegar a R$ 300 milhões e rombo se deu na compra de material hospitalar desde 2002, segundo informações do Jornal O Globo.

De acordo com a publicação, a operação denominada “Fatura Exposta”, versão da Lava-Jato no Rio, chegou à área da saúde pública e prendeu na manhã desta terça o ex-secretário Sérgio Côrtes. A ação, que revelou um dos mais profundos e duradouros golpes no setor, também levou à prisão os empresários Miguel Iskin, presidente da Oscar Iskin, e seu sócio Gustavo Estellita Cavalcanti Pessoa.

Os desvios que levaram à prisão do ex-secretário são equivalentes ao dobro do orçamento anual do Hospital Municipal Souza Aguiar, considerado o hospital com a maior emergência pública da América do Sul.

A fraude, aplicada nas regras de importação, permitiu que uma máfia formada por empresários e gestores públicos desviasse, por pelo menos 12 anos (2003-2014), de 40% a 60% de um total de R$ 500 millhões gastos pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio (SES) e pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) em compras internacionais de equipamentos médicos de alta complexidade, como macas elétricas, monitores transcutâneos, aparelhos cirúrgicos e unidade móveis de saúde.

A delação premiada de um ex-aliado, reforçada por três gravações de conteúdo comprometedor entregues à força-tarefa do Ministério Público Federal e da , provocou a prisão do ortopedista Sérgio Côrtes, ex-secretário estadual de Saúde e braço-direito de , do empresário Miguel Iskin, presidente da Oscar Iskin, uma das maiores distribuidoras de material médico do país, e de seu sócio, Gustavo Estellita Cavalcanti Pessoa.

A propina para Cabral era operada pelo ex-assessor Carlos , também preso na Calicute. Já o 1% para a “máquina” ficava a cargo do ex-secretário de governo do peemedebista, Wilson Carlos, também alvo da Lava-Jato.

O golpe consistia em usar a seu favor uma das leis que regulamentam a importação de material hospitalar. No esquema, o Into e a SES, ao adquirir os equipamentos, repassavam aos vendedores desses materiais o valor do custo e mais os impostos obrigatórios. Porém, por serem órgãos públicos, ambos (Into e SES) são isentos de pagar tributos. O dinheiro de impostos que era cobrado a mais (de 40% a 60% do total) virava propina paga pelos fornecedores, afirmou o delator.

 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Eliminatórias: Brasil sucumbe à altitude e é derrotado pela Bolívia

Irmãos são baleados no rosto dentro de carro em frente da mãe na BR-262

loteria

Bolão em Campo Grande fatura R$ 102 mil com cinco números da Mega

Motorista de carreta morre preso às ferragens em tombamento na BR-262

Notícias mais lidas agora

Prefeito e empreiteiras: Gaeco fez buscas em 59 endereços contra corrupção em Terenos

De casebre à mansão: prefeito de Terenos teve salto patrimonial de 218% em quatro anos

Irmãos são baleados no rosto dentro de carro em frente da mãe na BR-262

Câmara aprova projeto que tipifica exercício ilegal da veterinária

Últimas Notícias

Polícia

Trabalhador de 22 anos morre soterrado em obra

Acidente mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros

Esportes

Venezuela leva virada da Colômbia em casa e perde vaga na repescagem da Copa para a Bolívia

Não será em 2026 que a Venezuela vai disputar sua primeira Copa do Mundo

Polícia

Dois são presos com 254 kg de cocaína e armas na BR-262

Os dois homens disseram que não sabiam da existência das drogas

Trânsito

Quatro ficam feridos em acidente entre motos no Aero Rancho

Ficaram feridas em um acidente na Rua Berta Lúcia