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Política

Em audiência pública, profissionais da saúde cobram fim da violência contra trabalhadores

Objetivo do evento foi objetivo de criar estratégias para coibir as agressões físicas
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Objetivo do evento foi objetivo de criar estratégias para coibir as agressões físicas

Audiência Pública realizada nesta quarta-feira (22), na Câmara Municipal de , expôs violência sofrida por profissionais de saúde nas unidades de Campo Grande. No vento, autoridades, usuários e profissionais da área debateram o assunto com objetivo de criar estratégias para coibir as agressões físicas, psicológicas e verbais.

De acordo com o vereador (PSD), que propôs a audiência, hoje, 70% das agressões registradas oficialmente são contra mulheres. Além disso, o vereador lembra que todas as semanas são registrados casos de abusos.”Hoje na saúde municipal temos registrado uma agressão física semanal, pelo menos uma agressão verbal diária no serviço de atendimento”, salientou.

Angelo Evaldo Macedo, vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Enfermagem da Prefeitura de Campo Grande, afirmou que toda semana a entidade registra casos de agressões sofridas por profissionais de enfermagem e cobrou providências do Poder Público na resolução do problema. “Pedimos que haja uma segurança eficiente para o profissional que trabalha em saúde”, afirmou.

Em sua fala, a vice-presidente do Conselho Regional de Enfermagem, Cacilda Rocha Hildebrand citou dados de , colhidos em uma pesquisa de cobertura de enfermagem no , que mostram que “apenas 26% dos profissionais de enfermagem diz se sentir num ambiente seguro de trabalho, outros 25% relatam ter sofrido violência no ambiente de trabalho. Desses 25%, 66% sofreram violência psicológica, 16% violência institucional e outros 16% violência física”.

O técnico em enfermagem, Alexsander Melo Alves testemunhou ter sido vítima de agressão no último dia 26 de fevereiro no UPA Universitário durante o plantão noturno. “Fui vítima de agressão física e verbal, sofri ferimentos nos ombros e braços, lesionou meu ombro esquerdo, estou fazendo fisioterapia ainda, um mês depois. Estamos muito vulneráveis correndo risco de morte. Na unidade só tem um guarda municipal para atender um fluxo muito grande de pessoas. Por período são cerca de 200 pacientes”, denunciou.

Para a vereadora enfermeira Cida Amaral (PTN) as agressões evidenciam deficiências no setor de saúde pública da Capital. “Quando um paciente debilitado procura uma unidade de saúde pública e não encontra o médico para fazer o atendimento, ele acaba descontando toda a frustração em cima de quem está ali. Já a psicológica, nem sempre é percebida pela administração pública”, ressalta a vereadora.

A Audiência contou com a presença dos vereadores Dr. Wilson Sami, Fritz, Enfermeira Cida Amaral, , André Salineiro (PSDB), Pastor Jeremias Flores, Dharleng Campos (PP), Chiquinho Telles

 

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