Duas semanas após delação bombástica, Marun diz que ‘conspiração’ fracassou

Deputado comemorou que Temer continuará no cargo 

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Deputado comemorou que Temer continuará no cargo 

Duas semanas depois da delação de empresários da JBS revelar suposto esquema de cobrança de propina com envolvimento do presidente Michel Temer (PMDB) e governadores, o deputado federal Carlos Marun (PMDB) e atualmente porta-voz do Governo na Câmara afirmou nesta quinta-feira (1º) que a “conspiração asquerosa” contra o presidente “fracassou”.

Em vídeo publicado nesta tarde em sua página no Facebook, Marun destacou as duas semanas da crise política enfrentada pelo governo Temer. Segundo ele, a conversa gravada por Joesley Batista produziu um áudio “fraudulento e editado” que foi responsável por espalhar “boatos que levariam Temer à renúncia”.

Em tom de vitória, o deputado por Mato Grosso do Sul declarou que o presidente seguirá no cargo até o final do mandato, em dezembro de 2018. Marun lembrou, no entanto, que há a tramitação de ação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mas que isso não impediria Temer de concluir o mandato. 

Confira abaixo o vídeo na íntegra:

 

 

A delação

No termo de declaração, Wesley Batista revela que o suposto esquema de pagamento de propina em troca de incentivos fiscais em Mato Grosso do Sul começou no governo Zeca do PT e esteve vigente até o final do ano passado, já na gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB). Em espécie, Puccinelli teria recebido R$ 30 milhões, e levado mais R$ 60 milhões via ‘doleiro’.

Duas semanas após delação bombástica, Marun diz que 'conspiração' fracassou

Entretanto, o empresário cita que em 2010, enquanto candidato a deputado, Zeca teria pego R$ 3 milhões de Joesley para campanha, sendo R$ 1 milhão em doação oficial e R$ 2 milhões em espécie, no escritório da empresa em São Paulo.

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