Número de faltas justificadas equivale a duas semanas de sessões
Quatro projetos estavam pautados para serem votados na sessão desta quinta-feira (1), mas apenas um foi apreciados, já que por falta de quórum e ausência dos deputados autores as matérias foram retiradas da pauta, gerando indignação no petista Cabo Almi.
“A ordem do dia exige quórum. Não é justo que você tenha que adivinhar onde deputado está ou não, tem que descontar do salário”, disparou Almi.
O único projeto votado, e aprovado, na sessão, quando ainda havia quórum, foi justamente um do petista, que prevê a instalação de radares eletrônicos em trechos de rodovia próximo a escolas estaduais.
Além de Almi estavam na sessão seu colega de bancada Amarildo Cruz, os peemedebistas Paulo Sifui, Antonieta Amorim, Júnio Mochi e Renato Câmara, os tucanos Rinaldo Modesto, Maurício Picarelli, Beto Pereira e Flávio Kayatt, além de Paulo Corrêa (PR), Herculano Borges (SD) e George Takimoto (PDT).
O presidente da Casa, deputado Junior Mochi, explicou que o pedido de Almi é algo já estabelecido no Regimento Interno da Assembleia, que prevê três faltas por designação e outras três por participação em eventos.
“Normal é estarem presentes, agora, existe situações excepcionais, como quando representam por designação a Assembleia Legislativa, participação de evento relativo ao mandato ou licença de tratamento de saúde”, disse Mochi.
Um projeto de João Grandão (PT) e de Mara Caseiro (PSDB) foram retirados da pauta porque os autores não estavam no plenário, e um quarto, de Renato Câmara, não foi votado porque Siufi deixou o plenário, segundo Antonieta para um evento já pré-agendado.
Diante do pedido de Almi, Mochi respondeu que a Casa vai fazer um levantamento para verificar se todos os deputados ausentes apresentaram ou não justificativas para faltar à sessão desta quinta-feira.