Instituição estaria atendendo acima da capacidade

Prefeitura de Campo Grande e APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), conforme Paulo Siufi (PMDB), precisam ter contratos revisados, em vista da instituição atender seis vezes acima de sua capacidade. Caso foi tratado, nesta quarta-feira (14), na Assembleia Legislativa.

Nessa semana, a Comissão de Saúde esteve em uma das unidades depois de denúncias sobre falhas na produção de órteses e atendimentos multidisciplinares. Erros foram reconhecidos e documentos entregues para comprovar aplicação de recursos públicos pela instituição.

Um dos entraves estaria associado a alta demanda de pacientes encaminhados pela prefeitura. Enquanto contrato prevê 500 atendimentos mensais, passam pela estrutura em média 3,1 mil pessoas. “É claro que tem muito a se melhorar com essa realidade”, disse Siufi.

Ainda que visita tenha afastado possibilidade de abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), sobre repasses recebidos do governo e emendas parlamentares, ficaram definidas visitar surpresas à instituição com apoio do MPE (Ministério Público Estadual).

Constatar veracidade de denúncias, de acordo com Pedro Kemp (PT), se faz necessário ao se questionar trabalho de 50 anos desenvolvido na Capital. Já Amarildo Cruz (PT) aproveitou o ensejo para cobrar regularização do pagamento de emendas pelo governo estadual.