Deputado diz que acordo pode não ser oficializado nesta segunda
O presidente da CPI da JBS na Assembleia Legislativa, deputado Paulo Corrêa (PR), afirmou que o acordo proposto entre governo do Estado e JBS deveria ser “proposto pela empresa”, e não pela administração estadual como estaria sendo feito.
“Talvez não saia ainda hoje [segunda-feira, 23] esse acordo, a minuta ainda está sendo discutida”, disse o parlamentar depois de evento para convalidação de incentivos fiscais na Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul).
Segundo Corrêa, o acordo deve ter a assinatura de cinco membros da CPI da JBS, dos advogados da empresa, de representantes do governo do Estado, como o secretário de Fazenda, da JBS, do MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) e ainda da Famasul.
O deputado concorda que o valor da garantia que deve ser dada pela empresa, em caso de ressarcimento ao governo do Estado, permanece sendo o mesmo do valor do bloqueio determinado pela Justiça na última terça-feira (17). “O valor da garantia é do que a CPI apurou, de R$ 730 milhões”, afirmou Corrêa.
Os trabalhos da CPI estão sendo encerrados, segundo o presidente da Comissão, e o relatório final a cargo do deputado Flávio Kayatt (PSDB) deve ser apresentado nesta sexta-feira (27).