Deputado cita outras absolvições do mesmo caso
Para o deputado federal e ex-governador Zeca do PT, a condenação no suposto esquema de facilitação de contratação de empresas de propaganda, que ficou conhecido como ‘farra da publicidade’, tenho cunho político e não muda seus planos para o pleito de 2018, quando pretende disputar uma vaga no Senado Federal.
“Tenho plena consciência da minha Inocência, do trabalho e da honestidade”, afirmou Zeca que disse que vai recorrer da decisão que pode suspender seus direitos políticos.
O ex-governador revela que ao todo responde por cerca de 10 processos, todos nascidos a partir de uma denúncia do MPE-MS (Ministério Público Estadual) feita em 2007, um ano após Zeca deixar o governo, onde ficou de 1999 a 2006. Segundo ele, em quase todos já foi absolvido.
Uma das absolvições sobre o caso foi tomada em 2014, pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), que não viu elementos na denúncia do Ministério Público que pudessem incriminar o petista de ter comandado um esquema de corrupção com agências de publicidade.
Um ano depois, o petista obteve uma vitória em 1ª instancia, o juiz juiz Marcelo Ivo de Oliveira, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais de Mato Grosso do Sul inocentou o ex-governador, a empresa e outros 16 envolvidos, porque considerou não existir provas concretas da ocorrência de improbidade e influência na licitação.
Zeca disse que vai juntar elementos que garantiram sua absolvição nos demais processos sobre o mesmo caso e vai recorrer da condenação, que além de suspensão dos direitos políticos por oito anos pede restituição de cerca de R$ 1,6 milhão aos cofres públicos.
Para o deputado federal, a condenação de um caso no qual já foi absolvido em diversas instâncias tem conotação política, e emenda que ele não foi sequer citado em recentes em operações de combate à corrupção, como a Lama Asfáltica, Coffee Break e a própria Lava Jato.
(Matéria editada às 9h para acréscimo de informações)
