Vereador que presidiu cassação de Bernal volta para prefeitura em 2017

Mario Cesar não tentou reeleição

O vereador Mario Cesar (PMDB), ex-presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, que inclusive presidiu na época da cassação do atual prefeito Alcides Bernal (PP), diz que retorna em 2017 para seu cargo de Auditor Fiscal na prefeitura. Ele não disputou a eleição neste ano alegando motivos pessoais. Essa fala surgiu após a Operação Coffee Break.

Mario Cesar, em poucas palavras, ao ser questionado sobre seu planos para 2017, já que não retorna para a casa de leis, ele disse “sou Auditor Fiscal concursado da prefeitura, faço 25 anos de carreira neste ano e estou retornando para lá. Essa é a única certeza que eu tenho, dia 1º de janeiro de 2017 estou a prefeitura”.

Histórico

Mario Cesar ficou em muita evidência quando ocorreu a cassação de Bernal, em março de 2014, por ser o presidente da casa na ocasião e um dos que votaram a favor. Em 25 de agosto de 2015, foi deflagrada a operação Coffee Break e cumpriu 13 conduções coercitivas, quando a pessoa é levada obrigatoriamente a prestar depoimento.

Nesta ocasião o prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), que era vice de Bernal e assumiu o cargo após a cassação de Bernal, além do então presidente da Câmara Municipal, Mário César foram afastados dos seus cargos no mesmo dia, em razão da suspeita de corrupção ativa e passiva na votação da Câmara que cassou o mandato do prefeito.

Neste mesmo dia, o vice-presidente da Câmara, Flávio César, hoje PSDB, chegou a anunciar que assumiria a chefia do Executivo durante pronunciamento. Entretanto, durante a tarde do mesmo dia 25 por 2 votos a 1, os desembargadores da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) determinaram a volta de Alcides Bernal à chefia do Executivo campo-grandense.

Depois de quase três meses longe da Câmara Municipal, o vereador Mario Cesar conseguiu na Justiça a autorização para retomar seu mandato e então renunciou ao cargo de presidente. Na ocasião ele já havia dito que não disputaria a eleição neste ano para buscar reeleição para 2017.